ANÁLISE ESTRUTURAL RÚPTIL NA ZONA DE INFLUÊNCIA DO ARCO DE PONTA GROSSA: ESTUDO DE CASO NA ÁREA DA UHE-MAUÁ-PR

Autores

  • Ramon Sade Zapata RIVAS Fulgro
  • Eduardo SALAMUNI Universidade Federal do Paraná
  • Isabella Françoso Rebutini FIGUEIRA Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i4.14232

Resumo

A pesquisa foi realizada no entorno da Usina Hidrelétrica de Mauá (UHE-Mauá), localizada no rio Tibagi, a noroeste do município de Telêmaco Borba divisa com Ortigueira, região central do Estado do Paraná. O local em que a usina está implantada é formado por soleira de diabásio aflorante, pertencente à Formação Serra Geral, intrudida em rochas sedimentares paleozoicas da Bacia do Paraná. No local o controle estrutural se dá em função da intersecção de estruturas regionais como o Arco de Ponta Grossa, localizado entre as Zonas de Falha São Jerônimo-Curiúva e a Zona de Falha Jacutinga. A análise estrutural possibilitou o reconhecimento de falhas, com predomínio de azimute N50-60E em mesoescala. Em fotointerpretação, no entanto, os lineamentos mais marcantes possuem azimute N40-50W. As descontinuidades mapeadas são caracterizadas, principalmente por juntas, falhas e zonas de falhas cataclásticas associadas a regime tectônico transcorrente, por vezes transtensivo com formação de estrutura em flor negativa e falhas oblíquas, identificadas nos sedimentos paleozoicos e nas rochas básicas. Este trabalho aponta a existência de pelo menos dois pulsos de deformação pós-cretácicos, que deformaram a soleira de diabásio e o conjunto de rochas sedimentares encaixantes, alterando o comportamento reológico da rocha e a disposição geométrica final dos grandes planos de fraquezas. O primeiro está ligado a um campo de paleotensão variável entre NNE-SSW e NNW-SSE e o segundo a um campo de paleotensão variável entre WNW-ESSE e ENE-WSW

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Publicado

2020-04-06

Edição

Seção

Artigos