GEOLOGIA, GEOQUIMICA E QUIMICA MINERAL DOS STOCKS GRANÍTICOS RAPAKIVI CAMPINA DO VEADO E SANTA BLANDINA, SUDOESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Geology, geochemistry and mineral chemistry of Campina do Veado and Santa Blandina Rapakivi granite stocks. Southwest of São Paulo State

Autores

  • Antonio Misson GODOY Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, Departamento de Petrologia e Metalogenia
  • Otávio Augusto Ruiz Paccola VIEIRA Pós-Graduação em Geociências - IGCE- UNESP
  • Daniel Françoso de GODOY Assistente de Suporte Acadêmico. Departamento de Geologia – IGCE- UNESP
  • Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v40i02.15650

Resumo

Os stocks graníticos Campina do Veado e Santa Blandina localizam-se na região sudoeste do estado de São Paulo, no município de Nova Campina, intrusivos em rochas da sequência metavulcanossedimentares do Grupo Itaiacoca. Os corpos encontram-se relacionados à evolução da granitogênese rapakivi neoproterozoica da parte norte do Terreno Apiaí e da Província Mantiqueira Central. As rochas do Campina do Veado, abrangem uma área de aproximadamente 20 km² e as suas rochas ocorrem no leito do rio Taquari Guaçu, na interface dos contrafortes erosivos da Unidade Geomorfológica da Depressão Periférica, a partir de rochas dos grupos Furnas e Itararé da sequência sedimentar da Bacia do Paraná. O corpo de Santa Blandina de aproximadamente 4 km2 é identificado por pequenas ocorrências isoladas de rochas graníticas. As rochas são representadas por variedades graníticas de coloração rósea a vermelha, rara ocorrência cinza, isotrópicos e porfiríticas a equi- a inequigranulares, com variedades viborgíticas e apresentando como mineral máfico preservado somente a biotita. As rochas podem ser distintas por composições monzograníticas, sienograníticas e álcali granitos, além das rochas das fases tardias aplíticas e pegmatíticas. O magmatismo dos stocks graníticos demonstra uma forte relação de semelhanças entre as suas rochas, sugerindo constituir em um mesmo corpo. Os granitos rapakivi são peraluminosos e podem ser correlacionados à séries cálcio-alcalina alto potássio a shoshonítica, do Tipo I Caledonianos, pós-colisional a anorogênico de intraplaca, altamente diferenciado e da fase final da construção do Arco Magmático Ribeira ou associado aos granitos peraluminosos alcalinos do tipo A. Estão associados às estruturas transtensivas das zonas de cisalhamento do final do evento colisional da Orogênese Ribeira e reflete o arranjo final geotectônico de estabilização do Terreno Apiaí.

Biografia do Autor

Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO, Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Uberlândia,

Instituto de Geografia, KM 1, Rodovia LMG-746,

Monte Carmelo - MG, Brasil.

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Publicado

2021-08-04

Edição

Seção

Artigos