FORMA DE OCORRÊNCIA GEOLÓGICA DE DIQUES DE ROCHA PIROCLÁSTICA NO VALE DO RIO DONA EUGÊNIA, PARQUE MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU, RJ

Autores

  • Akihisa Motoki Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DMPI/UERJ)
  • Rodrigo Soares Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DMPI/UERJ)
  • Ana Maria Netto Departamento de Geologia Regional e Geotectônica, Universidade do Estado do Rio
  • Susanna Eleonora Sichel Laboratório de Geologia Marinha (LAGEMAR), Universidade Federal Fluminense
  • José Ribeiro Aires
  • Marcela Lobato Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DMPI/UERJ).

Palavras-chave:

dique piroclástico, solda, traquito, vulcão, fissura subvulcânica, Nova Iguaçu.

Resumo

Este trabalho apresenta descrições de campo e interpretações vulcanológicas das rochas piroclásticas que ocorrem ao longo do Vale do Rio Dona Eugênia, Parque Municipal de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro. Essas rochas formam corpos parecidos a dique, de largura métrica, intrusivos no álcali-sienito e no traquito. Os contatos são bruscos, planares e subverticais, sem intercalação de paleossolo e materiais orgânicos. Os clastos são compostos do sienito e do traquito da segunda geração. A matriz é altamente consolidada devido provavelmente a solda e caracterizada por intensa sericitização e disseminação de calcita. Estas observações indicam que as rochas piroclásticas não são formadoras de depósitos de fluxo piroclástico nem brecha de falha, mas, sim, de fissuras subvulcânicas alimentadoras de materiais piroclásticos de quilômetros de profundidade. Palavras-chave: dique piroclástico, solda, traquito, vulcão, fissura subvulcânica, Nova Iguaçu.

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Publicado

2008-09-24

Edição

Seção

Artigos