BALANÇO DE RADIAÇÃO EM DIFERENTES BIOMAS NO ESTADO DE SÃO PAULO MEDIANTE IMAGENS LANDSAT 5

Autores

  • Heliofábio Barros GOMES Universidade Federal de Campina Grande.
  • Bernardo Barbosa da SILVA Universidade Federal de Campina Grande.
  • Enilson Palmeira CAVALCANTI Universidade Federal de Campina Grande.
  • Humberto Ribeiro da ROCHA Universidade de São Paulo/IAG

Palavras-chave:

Balanço de radiação, sensoriamento Remoto, SEBAL.

Resumo

A quantificação do saldo de radiação à superfície – Rn se reveste de grande importância uma vez que o mesmo se constitui na principal fonte de energia do processo evapotranspirativo. O objetivo do presente trabalho foi a determinação do balanço de radiação mediante imagens do sensor Thematic Mapper - TM do satélite Landsat 5 e a utilização do algoritmo SEBAL/METRIC em áreas do município de Santa Rita do Passa Quatro - SP. Os dados de Rn obtidos com o SEBAL/METRIC foram comparados com medições obtidas em duas torres micrometeorológicas: uma no Cerrado e outra em área de cana-de-açúcar. Foram utilizadas imagens TM - Landsat 5, órbita 220 e ponto 75, de 22 de fevereiro e 16 de julho de 2005, a partir das quais se obteve a radiância espectral, seguida da refletividade, índices de vegetação, albedo, emissividade, temperatura da superfície e Rn. Foram realizadas correções atmosféricas do albedo planetário e geradas cartas de Rn. Os valores do Rn obtidos segundo o SEBAL/METRIC apresentaram valores semelhantes aos dados de superfície nas estações da cana-de-açúcar e cerrado, respectivamente. Conclui-se que a metodologia empregada na estimativa de Rn nas áreas selecionadas, alcançou valores muito consistentes. Palavras-chave: Balanço de radiação, sensoriamento Remoto, SEBAL.

Biografia do Autor

Heliofábio Barros GOMES, Universidade Federal de Campina Grande.

Doutor em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2009). Mestre em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2003) e Graduado em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2001). Atualmente é bolsista CNPq no projeto "Estudo dos Impactos das Mudanças Climáticas na Região da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba" na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). Atuou como professor substituto na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) na área de Ciências Exatas e Naturais da Terra, atuando principalmente nos seguintes temas: Cálculo 1, 2, 3, 4, Álgebra Linear, Física e Estatística, professor na Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste (SEUNE) atuando como professor de matemática nos cursos de Ciências Contábeis e Administração. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Impactos Climáticos, atuando principalmente nos seguintes temas: Meteorologia de Mesoescala, Climatologia, Sinótica e Sensoriamento remoto aplicado (satélites).

Bernardo Barbosa da SILVA, Universidade Federal de Campina Grande.

Doutor em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (1994), fez Pós-doutorado na Universidade do Arizona, Estados Unidos (1996-1997) e possui graduação (1979) e mestrado (1985) em Meteorologia (UFPB). Atualmente é professor Associado II da UFCG e já atuou como vice-presidente da SBA (1994-1995) e vice-presidente da SBMET (2007-2008). Publicou mais de 55 artigos em periódicos especializados (nacionais e internacionais), publicou 2 livros técnicos e participou de vários eventos no Brasil e exterior. Concluiu a orientação de 16 teses de doutorado, 31 dissertações de mestrado e 5 trabalhos de iniciação científica. É consultor da FINEP, CNPq, FAPESP e participa em projetos de pesquisa com diferentes instituições nacionais e internacional. Atua na área de Meteorologia Aplicada, com ênfase em Necessidades Hídricas de Culturas Irrigadas e Balanço de Energia usando técnicas de sensoriamento remoto. É Editor Associado da Revista Brasileira de Agrometeorologia e da Revista Brasileira de Meteorologia, e Editor Assistente da Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Climatologia do Nordeste, Balanço de energia, Albedo, Balanço de radiação, Coeficiente de cultura, Sebal e Climatologia estatística.

Enilson Palmeira CAVALCANTI, Universidade Federal de Campina Grande.

ossui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1981), mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1986) e doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal da Paraíba (2001). Atualmente é professor de ensino superior (associado II) da Universidade Federal de Campina Grande. É Chefe do Departamento de Ciências Atmosféricas da UFCG. Participou como estatuinte da elaboração do Estatutos da UFCG. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia e Recursos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Vapor Dágua na Atmosfera, Energética, Sensoriamento Remoto e Climatologia.

Humberto Ribeiro da ROCHA, Universidade de São Paulo/IAG

Humberto Ribeiro da Rocha é Professor Doutor, Livre Docente do Departamento de Ciências Atmosféricas do IAG/Universidade de São Paulo. Atua nas áreas de Hidro-Climatologia e Relações Biosfera-Atmosfera. Coordena o Laboratório de Clima e Biosfera do IAG/USP e orienta alunos de Mestrado e Doutorado. Autor de várias publicações científicas em periódicos de alto impacto, professor de Climatologia e Instrumentos Meteorológicos na Graduação, e de Interação Biosfera-Atmosfera na Pós-Graduação (curso que criou em 2000). Sua pesquisa aborda o ciclo hidrológico e o ciclo do carbono, notadamente a funcionalidade dos ecossistemas, e os impactos das oscilações naturais do clima, mudanças globais e mudanças do uso da terra nos recursos hídricos, produtividade e emissões de carbono. Utiliza ferramentas integradas de Torres de Fluxo (técnica de eddy-covariance) e Modelos computacionais do sistema Biosfera-Hidrosfera (chuva-vazão e produtividade) e da circulação atmosférica. Desenvolve pesquisa em áreas de florestas tropicais na Amazônia, Cerrados e várzeas no Experimento LBA (Large-Scale Biosphere-Atmosphere Interaction Experiment in Amazonia), na Mata Atlântica e nos agroecossistemas de cana-de-açúcar e eucalipto (Programa Biota-Fapesp).

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