MINERALIZAÇÕES DE ZINCO E CHUMBO DO DEPÓSITO SALOBRO, PORTEIRINHA (MG)

Autores

  • Fernando Antônio Crocco Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais, Companhia Vale do Rio Doce
  • Francisco Robério de Abreu
  • Noevaldo Teixeira Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais, Companhia Vale do Rio Doce
  • Fernando Luis Lucena Cançado Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais, Companhia Vale do Rio Doce
  • Juliano Duarte Maciel Magnesita S.A.
  • Florivaldo Sena Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais, Companhia Vale do Rio Doce
  • Maurício Moacir Ramos Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais, Companhia Vale do Rio Doce

Palavras-chave:

Zinco, chumbo, depósitos minerais, Salobro

Resumo

O depósito de zinco-chumbo Salobro, localizado no município de Porteirinha (MG), foi descoberto dentro do programa regional de prospecção de ouro e metais base executado pela CVRD por mais de três décadas (desde os anos 70) na região de Riacho dos Machados, no norte do estado de Minas Gerais. O Grupo Riacho dos Machados foi individualizado na região em três unidades litoestratigráficas denominadas A, B e C da base para o topo. A avaliação geológica definiu recursos de 8 mt@7% (Zn+Pb) para um teor de corte de 5% e uma espessura mínima de 2 m. As mineralizações ocorrem na seqüência metassedimentar do Grupo Riacho dos Machados e estão hospedadas em uma camada de metacherte da unidade B. A mineralização é essencialmente do tipo stratabound. Esfalerita e galena são os minerais econômicos, ambos apresentando granulometria grossa devido ao metamorfismo regional. O teor de ferro da esfalerita varia entre 2,4% e 7,9%. A ganga do minério é composta principalmente por quartzo, anfibólio e magnetita. Pirita e pirrotita estão presentes disseminadas no minério e em vários corpos maciços e espessos. Apesar de tratar-se de um depósito de dimensões reduzidas, o Salobro apresenta características competitivas e favoráveis à sua explotação.

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Publicado

2007-07-09

Edição

Seção

Artigos