HIDROGEOQUÍMICA E POLUIÇÃO DAS ÁGUAS FLUVIAIS DA BACIA DO RIO PAQUEQUER, TERESÓPOLIS (RJ)

Autores

  • Luiza Almeida Villar de QUEIROZ
  • Carla Semiramis SILVEIRA
  • William Zamboni DE MELLO
  • Renata Barbosa ALVIM
  • Méri Domingos VIEIRA

Resumo

O processo de intemperismo e a contribuição antrópica foram caracterizados na bacia de drenagem do rio Paquequer (Teresópolis, RJ) através da mineralogia do sedimento em suspensão e da hidrogeoquímica fluvial. Foram amostrados quinze pontos ao longo do canal principal do Paquequer e seus principais tributários. A mineralogia do material em suspensão é dominada pela caulinita, gibbsita e quartzo, indicando o processo de monossialitização das rochas. Os principais constituintes inorgânicos solúveis das águas fluviais da bacia do rio Paquequer são: 1) a sílica (H4SiO4), advinda do intemperismo; 2) o cloreto (Cl-), proveniente da água da chuva e dos lançamentos de esgotos domésticos; e o sódio (Na+), procedente dessas três fontes. A razão Na+/H4SiO4 mostrou ser um bom indicador de poluição atribuída à descarga de esgotos domésticos em bacias de drenagem gnáissica-granítica, como a do Paquequer. A jusante dos limites do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, as águas do Paquequer passam a receber lançamentos de esgotos domésticos. Os pontos de amostragem mais poluídos do canal principal do Paquequer foram aqueles situados dentro do perímetro urbano de Teresópolis e no córrego Fisher, um tributário que drena o aterro sanitário municipal.

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Publicado

2013-09-24

Edição

Seção

Artigos