Consumo de oxigênio de pico em idosas: Comparação entre valores medidos e previstos

Consumo de oxigênio de pico em idosas: Comparação entre valores medidos e previstos

Autores

  • Ricardo Moreno Lima Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF
  • Martim Bottaro Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF
  • Suliane Beatriz Rauber Grupo de Estudos do Desempenho Humano e das Respostas Fisiológicas ao Exercício, Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília, DF, Brasil
  • Sérgio Rodrigues Moreira Faculdade de Educação Física, CEFIS, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, PE
  • Rodrigo Luiz Carregaro Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF
  • Jonatas de França Barros Departamento de Educação Física, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN
  • Ricardo Jacó Oliveira Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.5016/5145

Palavras-chave:

Consumo de oxigênio. Ergometria. Envelhecimento. Teste de esforço.

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) mensurado por meio de teste de esforço e os obtidos por equações preditivas. Participaram deste estudo 116 idosas (66,7 ± 5,8 anos), que realizaram teste ergoespirométrico em esteira. Os valores de VO2pico também foram estimados pela equação do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) e equação de Foster. As comparações foram realizadas por meio da ANOVA para medidas repetidas. A relação entre valores da esteira e equações foi examinada pelo coeficiente de Pearson e método de Bland e Altman. As equações do ACSM e Foster superestimaram significantemente o VO2pico medido (p<0,001; diferença média de 6,9 e 2,7 ml.kg-1.min-1, respectivamente), sendo que a equação ACSM gerou valores superiores aos de Foster (p<0,05). Houve correlação positiva entre o valor do teste e o das equações (r=0,70; p<0,01), mas uma correlação negativa entre idade e VO2pico (r=-0,31; p=0,001). Os achados demonstram que para idosas, equações ergométricas comumente usadas superestimam o VO2pico em relação aos mensurados pela ergoespirometria, apontando para cautela quando da classificação da aptidão cardiorrespiratória por testes ergométricos.

Biografia do Autor

Ricardo Moreno Lima, Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

graduação em Educação Física, é especialista em condicionamento físico aplicado à cardiologia e mestre em Educação Física. É doutor em Educação Física, sendo parte desenvolvida na "University of Maryland" (Estados Unidos) com bolsa da CAPES. É professor adjunto da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB). É revisor ativo de periódicos nacionais e internacionais e tem experiência na área de Fisiologia do Exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: Genética aplicada ao exercício, Treinamento resistido, Ergometria, Ergoespirometria, Fenótipos musculares, Fenótipos cardiovasculares e Envelhecimento.

Martim Bottaro, Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

graduação em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília (1987), Mestrado (1992) e Doutorado (1999) em Exercise Science pela University of New México (EUA), e Pós-Doutorado (2010) em Kinesiology pela California State University at Fullerton (EUA). Atualmente é Professor Titular da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB) e Membro Titular do Comitê Assessor da área Multidisciplinar da Saúde no CNPq. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia do Exercício, atuando principalmente na linha de pesquisa que investiga as Alterações Crônicas e Agudas do Treinamento de Força.

Suliane Beatriz Rauber, Grupo de Estudos do Desempenho Humano e das Respostas Fisiológicas ao Exercício, Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília, DF, Brasil

Licenciatura e Bacharel em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília - UCB. Bolsista PIBIC/CNPq por 2 anos. Participa do Grupo de Estudos do Desempenho Humano e das Respostas Fisiológicas ao Exercício. Desde 2008 integra a equipe do Projeto de extensão Doce Desafio da Universidade de Brasília.

Sérgio Rodrigues Moreira, Faculdade de Educação Física, CEFIS, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, PE

Graduação (Licenciatura Plena) e Pós-graduação (Mestrado e Doutorado) em Educação Física (EF). Adjunto da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Ministra as disciplinas: Atividade Física e Doenças Cronico-degenerativas e Capoeira na graduação em EF. Atua nos temas: Controle hemodinâmico, glicêmico e reatividade vascular após diferentes tipos de exercício; Polimorfismos genéticos e exercício e; Avaliação funcional a partir de parâmetros metabólicos e matemáticos em diferentes populações.

Jonatas de França Barros, Departamento de Educação Física, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN

Atualmente Coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu ( Mestrado) em Educação Física na UFRN; Professor Associado IV-DE no Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (Doutorado) da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília. Professor e Orientador no Programa de Pós-Graduação em Educação Física (Mestrado) do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Membro de Corpo Editorial e Revisor em periódicos Nacionais e Internacionais. É lider do grupo de pesquisa Deficiência Mental e Atividade Física (FEF/UnB). É líder do grupo de pesquisa Atividade e Exercício Físico em Populações Especiais (DEF/CCS/UFRN). Tem experiência na área de Educação Física Inclusiva com ênfase em portadores com deficiência (física, sensorial, mental e múltipla), atuando nos seguintes temas: modelos de intervenções em avaliação e prescrição de atividade física, exercício físico, processos cognitivos, fatores neurogênicos, aptidão física, reabilitação, equoterapia e modelos de intervenções na perspectivas pedagógicas em populações especiais.

Ricardo Jacó Oliveira, Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

Concluiu o doutorado em Neurologia/Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo em 1996. Atualmente é Professor adjunto da Universidade de Brasília (UnB). Publicou diversos artigos em periódicos especializados e em anais de eventos. Possui 12 capítulos de livros e 4 livros publicados. Orientou dissertações de mestrado, teses de doutorado e trabalhos de iniciação cientifica nas áreas de Educação Física, Fisioterapia, Medicina e Psicologia. Em suas atividades profissionais interagiu com 200 colaboradores e em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: idosas, envelhecimento, idosos, Força, exercício, genética, Treinamento resistido, Atividade Física, Composicão Corporal, Densidade Mineral óssea e depressão.

Downloads

Publicado

2013-04-29

Edição

Seção

Artigo Original
Loading...