O Futebol nas aulas de Educação Física: entre “dribles”, preconceitos e desigualdades

Autores

  • Rogério Cruz de Oliveira Rede Estadual de Educação de São Paulo e Faculdade Brasília de São Paulo (FABRASP)

DOI:

https://doi.org/10.5016/70

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir o fenômeno do futebol nas aulas de educação física. O trabalho é fruto de observações sistemáticas feitas numa escola pública de Campinas-SP, na qual, durante quase um bimestre letivo, acompanhei o cotidiano das aulas de educação física de uma 8ª série. Pude observar que o futebol, para além de prática privilegiada, foi palco de preconceitos e desigualdades. Estes fatos levaram-me à compreensão de que os alunos, ao compreenderem o “outro” numa visão estereotipada, acabaram rotulando-o como inferior, o que, conseqüentemente, não permitiu um diálogo em pé de igualdade entre os pares. Assim, penso ser necessária a compreensão do “outro” a partir da alteridade, o que, para além de relevante, torna-se necessário.

Biografia do Autor

Rogério Cruz de Oliveira, Rede Estadual de Educação de São Paulo e Faculdade Brasília de São Paulo (FABRASP)

Mestre em Educação Física FEF/UNICAMP, Grupo de Estudo e Pesquisa Educação Física e Cultura (GEPEFIC/UNICAMP), Professor da Faculdade Brasília de São Paulo e da Rede Estadual de Educação de São Paulo.

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Publicado

2007-07-05

Edição

Seção

Artigo Original