A greve dos estudantes de 56 e a Educação Física brasileira

Autores

  • Victor Andrade de Melo Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ

DOI:

https://doi.org/10.5016/920

Palavras-chave:

, História da Educação Física, Identidade Profissional.

Resumo

Há algum tempo venho refletindo sobre a necessidade de recuperarmos fatos de nossa história, não só a partir do levantamento de datas e nomes, como também a partir da busca de novas interpretações , a análise segundo novos contextos, a recusa da consideração exclusiva do determinante sócio-econômico e a percepção interna do fenômeno. Um dos acontecimentos mais interessantes de nossa história recente foi a greve realizada pelos estudantes da Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD) em 1956. Creio que a analise desse movimento pode nos trazer novos elementos e indicativos que contribuam no redimensionar e repensar das estruturas da Educação Física da época. Assim, nesse estudo pretendo resgatar esse importante fato de nossa história, pretendendo analisar tal fato dando preferência a considerações ligadas ao contexto da ENEFD, já que acredito que essas foram primordiais e melhor explicitam os possíveis significados dessa greve para o movimento estudantil em Educação Física, para a profissão e para a própria ENEFD. Por fim, concluo que a greve além de ser marcante na organização dos movimentos de estudantes na ENEFD , teve forte significado como forma de afirmação do profissional de Educação Física.

Biografia do Autor

Victor Andrade de Melo, Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ

É professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando no Programa de Pós-Graduação em História Comparada/ IFCS, na Escola de Educação Física e Desportos e no Programa Avançado de Cultura Contemporânea. Áreas: História do Esporte e das Práticas Corporais; Estudos do Lazer e da Animação Cultural e Estudos Culturais. http://lattes.cnpq.br/9730234823420258

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Publicado

2008-02-11

Edição

Seção

Artigo Original