APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA PARA USOS NÃO POTÁVEIS NO CAMPUS CAMPO MOURÃO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Autores

  • Adriana Neres de LIMA Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Regiane Cristina FERREIRA Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Maria Aparecida Silva Porfírio Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Débora Cristina de SOUZA Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Fernando Hermes PASSIG Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Karina Querne de CARVALHO Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Palavras-chave:

Captação. Água de Chuva. Caracterização Físico-Química. Aproveitamento de Água de Chuva. Usos Não Potáveis. Viabilidade.

Resumo

A tendência global é buscar ações de conservação da água para garantir a sustentabilidade deste insumo natural por reuso de efluentes ou por aproveitamento de água de chuva. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de aproveitamento da água de chuva em usos não potáveis na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Para isso, foram realizadas caracterizações físico-químicas para determinação dos parâmetros temperatura, pH, alcalinidade a bicarbonato, ácidos voláteis, turbidez, condutividade, DQO, concentração de sólidos totais e de sólidos suspensos totais em amostras de água da chuva coletadas das calhas dos telhados do bloco A e C, ginásio e da precipitação livre em diferentes intervalos de tempo: 0, 10, 30 e 60 minutos. As caracterizações médias das amostras coletadas na precipitação livre e nas calhas dos telhados resultaram em: temperatura de 21,8 ± 1,3 ºC e 24,4 ± 0,6 ºC, pH de 5,5 ± 0,6 e 7,2 ± 0,3, turbidez de 18,0 ± 4,1 UNT e 25,7 ± 8,2 UNT, condutividade de 16,3 ± 2,4 mS/cm2 e 45,7 ± 22,5 mS/cm2, alcalinidade a bicarbonato de 2,7 ± 0,6 mgCaCO3/L e 9,5 ± 4,7 mgCaCO3/L, ácidos volteis de 3,3 ± 0,3 e 6,8 ± 0,3 mgHAc/L, DQO bruta de 4,3 ± 7,0 e 10,0 ± 6,9 mg/L, sólidos totais de 45,0 ± 20,1 mg/L e 107,1 ± 60,5 mg/L e sólidos suspensos totais de 3,5 ± 1,0 mg/L e 9,5 ± 2,2 mg/L, respectivamente. Os resultados obtidos com a análise de variância e o teste de Tukey indicaram que a turbidez e os sólidos suspensos influenciaram nos demais parâmetros. Os valores obtidos para esses parâmetros foram superiores aos limites estabelecidos pela Portaria N.º 518/04 do Ministério da Saúde e pela Agência de Proteção Norte Americana (USEPA). O estudo indicou ainda que a água de chuva coletada no campus pode ser utilizada para fins não potáveis em tor-neiras de jardins, limpeza de calçadas e descargas de vasos sanitários. Palavras-Chave: Captação. Água de Chuva. Caracterização Físico-Química. Aproveitamen-to de Água de Chuva. Usos Não Potáveis. Viabilidade.

Biografia do Autor

Adriana Neres de LIMA, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Graduanda em Tecnologia em Gestão Ambiental, PIBIC/Fundação Araucária 2008-2009 na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/9053451085176442

Regiane Cristina FERREIRA, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Graduanda em Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Pa-raná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/1096719224121166

Maria Aparecida Silva Porfírio, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Graduanda em Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Pa-raná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/1982942799519986

Débora Cristina de SOUZA, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Docente nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; Gerente de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/9682347849778341

Fernando Hermes PASSIG, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Docente nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; Gerente de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; Membro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTF-PR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/0839069076248628

Karina Querne de CARVALHO, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Docente nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; Coordenadora do III Curso de Especialização em Gerenciamento e Auditoria Ambi-ental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/8055585859691419

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Publicado

2009-08-30