Efeito da intensidade do exercício de corrida intermitente 30s:15s no tempo de manutenção no ou próximo do VO2max

Autores

  • Rafael Alves de Aguiar Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC
  • Jardel Schlickmann Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC
  • Tiago Turnes Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC
  • Fabrizio Caputo Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.5016/5020

Palavras-chave:

Exercicio intermitente. Intensidade. VO2max.

Resumo

O presente estudo comparou o tempo mantido acima de 90% (t90VO2max) e de 95% VO2max (t95VO2max) em três diferentes intensidades de exercício. Após a realização de um teste incremental para determinar o VO2max, oito estudantes de educação física ativos (23 ± 3 anos) executaram três sessões de exercícios intermitentes (100, 110 e 120% da velocidade do VO2max (vVO2max)) com razão esforço:recuperação de 30s:15s. O t95VO2max foi significantemente maior em 110%vVO2max (EI110%) (218,1 ± 81,6 s) quando comparado a 100%vVO2max (EI100%) (91,9 ± 75,2s) e a 120%vVO2max (EI120%) (126,3 ± 29,4 s), porém sem diferença entre EI100% e EI120%. O t90VO2max somente apresentou diferença significante entre EI110% e EI120%. Portanto, conclui-se que durante exercício intermitente com razão 30s:15s, a intensidade de 110%vVO2max apresenta-se mais adequada para manter o VO2 próximo ou no VO2max por um tempo maior.

Biografia do Autor

Rafael Alves de Aguiar, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

Graduado em Bacharel em Educação Física na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Atualmente é membro do LAPEDH (Laboratório de Pesquisa em Desempenho Humano) com participação em projetos de pesquisa nas áreas de treinamento esportivo, cineantropometria e avaliações físicas em campo e laboratório.

Jardel Schlickmann, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Pós-graduação em Fisiologia e Cinésiologia pela Universidade Gama Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia do exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: performance, treinamento esportivo, fadiga muscular e nutrição aplicada.

Tiago Turnes, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

Bacharel em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2010). Desde 2008 é membro do Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano (LAPEDH / UDESC). Tem experiência em educação física com ênfase em fisiologia do exercício.

Fabrizio Caputo, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

possui graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e doutorado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em fisilogia do exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: ciclismo, corrida, metabolismo energético, consumo de oxigênio.

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Publicado

2013-03-13

Edição

Seção

Artigo Original