Tarefa dupla e controle da postura na doença de Alzheimer e na doença de Parkinson.

Autores

  • Larissa Pires de Andrade Laboratório de Atividade Fìsica e Envelhecimento, Departamento de Educação Física, IB/UNESP - Univ Estadual Paulista, Rio Claro, SP
  • Natália Madalena Rinaldi Laboratório de Estudos do Movimento e Locomoção (LEPLO), Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP
  • Flávia Gomes de Melo Coelho Laboratório de Estudos do Movimento e Locomoção (LEPLO), Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP
  • Kátia Tanaka Laboratório de Atividade Fìsica e Envelhecimento, Departamento de Educação Física, IB/UNESP - Univ Estadual Paulista, Rio Claro, SP
  • Florindo Stella Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP
  • Lilian Teresa Bucken Gobbi Laboratório de Estudos do Movimento e Locomoção (LEPLO), Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/7223

Palavras-chave:

controle da postura, tarefa dupla, doença de Alzheimer, doença de Parkinson.

Resumo

Pacientes com doenças neurodegenerativas utilizam recursos cognitivos para manutenção do controle postural. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de uma tarefa cognitiva frontal no controle postural em pacientes com Alzheimer, com Parkinson e idosos sem doenças neurodegenrativas. Trinta e oito participantes foram instruídos a ficar em pé sobre uma plataforma de força em duas condições experimentais: Tarefas simples e tarefa dupla com uma tarefa cognitiva frontal. Foi observado aumento no coeficiente de variação superior a 100% na Area e na Trajetória do centro de pressão (COP) em condição de tarefa dupla em pacientes com Parkinson. Foi observada também, diferença significativa na comparação entre grupos, mostrando que pacientes com Parkinson e Alzheimer tiveram maior número de erros durante a execução da tarefa cognitiva, quando comparado ao grupo de idosos sem doenças neurodegenrativas. O córtex motor envolvido na manutenção do controle postural parece não competir com regiões frontais cerebrais no desempenho desse tipo de tarefa cognitiva, no entanto, os pacientes com doença de Parkinson e doença de Alzheimer apresentaram pior desempenho durante a execução de uma tarefa cognitiva frontal.

Biografia do Autor

Larissa Pires de Andrade, Laboratório de Atividade Fìsica e Envelhecimento, Departamento de Educação Física, IB/UNESP - Univ Estadual Paulista, Rio Claro, SP

Fisioterapia pelo Centro Universitário Hermínio Ometto. Fez especialização em Geriatria na Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2008). Mestre em Ciências da Motricidade da Universidade Estadual de São Paulo "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, campus Rio Claro. Atualmente é Doutoranda em Ciências da Motricidade da Universidade Estadual de São Paulo "Júlio Mesquita Filho" - UNESP, campus Rio Claro. Foi voluntária do Programa de Atividade Física para pacientes com Parkinson - PROPARKI e atualmente participa do Programa de Cinesioterapia Funcional e Cognitiva de idosos com doença de Alzheimer - PRO-CDA, na Universidade Estadual de São Paulo "Júlio de Mesquita Filho" - campus Rio Claro SP. É professora substituta de Fisioterapia em Geriatria na Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Têm experiência na área de intervenção motora e saúde mental em pacientes com demência de Alzheimer. Atua principalmente nos seguintes temas: controle postural, tarefa dupla, lobo frontal, distúrbios neuropsiquiátricos e Biomarcadores da Doença de Alzheimer.

Natália Madalena Rinaldi, Laboratório de Estudos do Movimento e Locomoção (LEPLO), Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP

Mestre em Ciências da Motricidade (2011) e graduada em Educação Física - Bacharelado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Fez especialização em Aprendizagem Motora na Universidade de São Paulo - USP (2008), foi membro do Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção (LEPLO) (2008-2011) e voluntária do Programa de Atividade Física para pacientes com doença de Parkinson - PROPARKI (2008 - 2011) na Universidade Estadual Paulista (UNESP - Rio Claro). Atualmente é aluna de doutorado no Programa de Pós Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), desenvolve pesquisas no Laboratório de Biomecânica e Controle Motor (LabioCom) da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP - USP) e membro da Sociedade Brasileira de Comportamento Motor. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Comportamento Motor, atuando nos seguintes temas: controle motor, aprendizagem motora, postura, locomoção, envelhecimento, risco de quedas e atividade física.

Flávia Gomes de Melo Coelho, Laboratório de Estudos do Movimento e Locomoção (LEPLO), Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP

Possui graduação em Educação Física (licenciatura e bacharelado), pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) 2006. Mestre em Ciências da Motricidade Humana, na linha de pesquisa Atividade Física e Saúde pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) 2010. Atualmente é aluna de Doutorado, na linha de pesquisa Neurociências e Atividade Física, na área de Biodinâmica da Motricidade Humana, UNESP. Atuou como docente na Faculdade de Americana (FAM) nos cursos de Educação Física e Psicologia (Graduação) de 2010 à 2012. É pesquisadora no Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (LAFE-UNESP/Rio Claro/SP) .Foi coordenadora, e atualmente elabora e ministra aulas de atividade física no Programa de Cinesioterapia Funcional e Cognitiva para Idosos com Demência de Alzheimer. Têm experiência na área de Educação Física atuando principalmente nos seguintes temas: Exercício Físico, Doença de Alzheimer, Envelhecimento e Saúde Mental.

Kátia Tanaka, Laboratório de Atividade Fìsica e Envelhecimento, Departamento de Educação Física, IB/UNESP - Univ Estadual Paulista, Rio Claro, SP

Possui graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)(2002); especialização em Yoga pela Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)(2005) e Neuropsicologia pelo Centro de Diagnóstico Neuropsicológico (CDN)(2006); mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)(2008) e doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (2013). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em: doença de Parkinson, envelhecimento, cognição, fitness, yoga.

Florindo Stella, Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP

Medicina pela Universidade Estadual de Campinas, graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestrado em Psicologia da Saúde pela Universidade Estadual de Campinas, doutorado em Psiquiatria pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Neurologia pela Universidade Estadual de Campinas. Estágios na áera de Neuropsiquiatria Geriátrica na McGill University of Montréal, Canadá. Atualmente é Professor Livre Docente na Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Câmpus de Rio Claro, com área de pesquisa voltada para neuropsiquiatria geriátarica e motricidade humana. É coordenador do Ambulatório de Psiquiatria Geriátrica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, em convênio com o CRUESP. É pesquisador do Laboratório de Neurociências - LIM 27 e Professor Visitante, Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem atuado na área de neurociências, neuropsiquiatria e neuropsicologia aplicadas a temas como: doença de Alzheimer, demência na doença de Parkinson, demência com corpúsculos de Lewy, demência frontotemporal, apatia e depressão no idoso, com associação com programas de intervenção motora. É líder do Grupo de Pesquisa, credenciado junto ao CNPq: Neurociências, Cognição e Comportamento.

Lilian Teresa Bucken Gobbi, Laboratório de Estudos do Movimento e Locomoção (LEPLO), Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Univesidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP

possui graduação em Licenciatura Em Educação Física e Técnico Desportivo pela Escola de Educação Física e Desportos do Paraná (1977), graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná (1977), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1987) e doutorado em Kinesiology - University of Waterloo (1997). Atualmente é professora livre docente da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Comportamento Motor, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento motor, envelhecimento, atividade física, postura, locomoção e doença de Parkinson.

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Publicado

2014-03-19

Edição

Seção

Artigo Original