APLICAÇÃO DE DESCRITORES DE HETEROGENEIDADE AMBIENTAL NA SELEÇÃO DE ÁREAS PARA SISTEMAS DE PARCELAS AMOSTRAIS: UM ESTUDO DE CASO PARA A DETERMINAÇÃO DE HOTSPOTS POTENCIAIS DE BIODIVERSIDADE

Autores

  • Luiz Fernando de Novaes VIANNA Epagri
  • Elisângela Benedet da SILVA Epagri
  • Angelo Mendes MASSIGNAM Epagri
  • Selvino Neckel OLIVEIRA UFSC

Resumo

Estudos de longo prazo em biodiversidade vêm sendo instituídos em muitos países. No Brasil, destaca-se o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e seu método de amostragem para pesquisa de longo prazo (RAPELD). Para definir a localiza ção geográfica dos sistemas de parcelas amostrais (grades ou módulos de pesquisa) deve-se considerar a heterogeneidade ambiental e a infraestrutura de acesso. Neste artigo, foi feita uma caracterização da heterogeneidade ambiental do Parque Nacional de São Joaquim e seu entorno e uma avaliação da sua infraestrutura de acesso para auxiliar na localização dos módulos de pesquisa. Para identificar e selecionar as variáveis que melhor explicaram a heterogeneidade ambiental, foram utilizados dados de sensoriamento remoto e aplicadas técnicas de estatística descritiva e multivariada. A seleção das variáveis foi feita através de uma análise de componentes principais (ACP) e com as variáveis selecionadas foi feita uma análise de agrupamento para gerar o mapa de heterogeneidade ambiental. Entre as 21 variáveis analisadas, as que melhor explicaram a heterogeneidade ambiental foram altitude, índice de rugosidade do terreno, declividade, horas de sol, curvatura e índice de posição topográfica. A área de estudo foi mapeada em cinco classes de heterogeneidade ambiental: vales ou planícies de baixa altitude; cumes e encostas de baixa altitude; vales ou planícies de altitude; escarpas; cumes e encostas de altitude. Foram identificadas quatro áreas potenciais para implantar os módulos de pesquisa

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Publicado

2016-02-29

Edição

Seção

Artigos