GEOGRAFIA EXISTENCIAL: ENTOSFERA, ONTOSFERA E NADOSFERA

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DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v46i1.15858

Resumo

À busca de compreender a totalidade geográfica, analisaram-se três categorias – entes, seres e nada – situando-as enquanto entosfera, ontosfera e nadosfera. Para tanto, utilizou-se da hermenêutica, fenomenologia e, sobretudo, da ontologia para aprofundar a epistemologia da geosfera no percalço de uma geografia existencial, rumo ao existir de todos os entes, inclusive daqueles portadores da existência. Assim, posicionaram-se a Terra (ôntica), ente, o Mundo (ontológico), seu ser, e o Universo (ôntico-ontológico), o nada. Entende-se a entosfera enquanto fundamento da realidade, sendo a Terra; suspendida em Mundo em duas etapas da consciência na suspensão: do mundo circundante (ao ser-no-mundo) e do Mundo (pelo mundo-no-ser). Nisso, a ontosfera é constituída em mundanidade, sendo que a entosfera constante modifica a ontosfera e a ontosfera constante modifica a entosfera. Toma-se, por fim, a nadosfera, restrita ao conhecimento humano que, pela consciência – histórica, em memórias e projetiva, em intenções – angustia-se na projeção em liberdade, nadificando o Mundo suspendendo ao Universo, a nadidade, que penetra o Mundo e a Terra. Com isso, tece-se uma geografia existencial, prospectando fundamentar uma epistemologia e metodologia.

Biografia do Autor

Jahan Natanael Domingos Lopes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Graduando em licenciatura e bacharelado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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Publicado

2021-06-21

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