Dispersão, fragmentação e segregação urbana na Região Metropolitana de Piracicaba (RMP)

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5016/geografia.v50i1.18834

Résumé

Partindo da relação entre dispersão, fragmentação e segregação urbana, processos que se retroalimentam em diferentes escalas e que resultam em formas urbanas promotoras de exclusão social, analisamos a expansão das manchas urbanas municipais da Região Metropolitana de Piracicaba (RMP), localizada no interior do estado de São Paulo, entre 1990 e 2020. Utilizando um Sistema de Informações Geográficas (SIG) com dados de cobertura da terra do Projeto MapBiomas, dimensionamos a área e a fragmentação da mancha urbana de cada um dos 24 municípios da RMP por meio de métricas de paisagem para os anos de 1990, 2000, 2010 e 2020. Os resultados indicaram que no período houve um aumento de 54% da área ocupada pela mancha urbana e uma redução de 19% no número de fragmentos. Foram encontrados três modelos de crescimento, resultado do processo histórico de ocupação das cidades e seu papel na hierarquia urbana. A mensuração do fenômeno da expansão da mancha urbana em articulação com a fragmentação urbana, permite analisar o processo de ocupação do território, abrindo-se à possibilidade de comparações e auxiliando na identificação de áreas de especial interesse para o planejamento urbano em âmbito municipal e regional.

 

Bibliographies de l'auteur-e

José Diego Gobbo Alves, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Graduado em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP – Rio Claro). Mestre em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sociedade, ambos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atua nas áreas de urbanização, distribuição espacial da população, mobilidade e planejamento urbano-ambiental. No doutorado, pesquisa a relação entre distribuição populacional, uso da terra e fragmentação florestal na Amazônia brasileira, com foco no Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Negro.

Álvaro de Oliveira D'Antona, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Graduado em Economia, mestre em Antropologia e doutor em Ciências Sociais (Estudos de População). É livre-docente da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (FCA-Unicamp), com credenciamento no Programa de Pós-Graduação em Demografia (IFCH) e no Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (FCA). Atua como pesquisador-colaborador do Núcleo de Estudos de População (NEPO-Unicamp), com experiência em projetos nacionais e internacionais nas áreas de População e Ambiente. Exerceu funções de gestão acadêmica na FCA-Unicamp, tendo sido Coordenador de Pós-Graduação (2010–2013), Diretor Associado (2013–2017) e Diretor (2017–2021). Desde 2021, exerce a função de Controlador Geral da Unicamp.

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Publié-e

2025-12-24

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Artigos