SOIL LOSS ESTIMATION IN A WATERSHED OF THE PARANÁ RIVER WITH DYSTROPHIC RED LATOSOL

Estimativa da perda de solo da Bacia Hidrográfica Córrego Santa Vera sobre Latossolo Vermelho Distrófico

Autores

  • Fernando Pavanin MARTINS Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP
  • Fabrício Lopes de MACEDO Universidade da Madeira - : Centro em Agricultura Sustentável e Tecnologia Alimentar - ISOPlexis
  • Helio Ricardo SILVA Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira (FEIS-UNESP)
  • Samuel Fernandes GRANCE Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira (FEIS-UNESP)
  • Luiz Augusto de LUCENA OPER Bioengenharia Ltda

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v40i02.15027

Resumo

As usinas hidrelétricas (UHE) de Ilha Solteira e Jupiá compõem o complexo hidrelétrico denominado Urubupungá, o sexto complexo mais importante mundialmente, porém os reservatórios dessas usinas vêm sofrendo um processo intenso de assoreamento. Neste contexto, estre trabalho tem como objetivo avaliar o potencial erosivo da Bacia Hidrográfica Córrego Santa Vera (BCSV), localizada as margens do reservatório da UHE de Jupiá. Por meio do uso de mapas de uso e ocupação dos solos e análises de campo, associada à utilização de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) pôde-se obter parâmetros importantes para a confecção dos fatores pertencentes a RUSLE para toda bacia. Verificou-se a predominância de áreas com pastagens degradadas e sem uso de boas práticas conservacionistas, como curvas de nível, que associados ao aumento da declividade nas áreas próximas as redes de drenagem, resultaram em maiores estimativas de perdas de solo. Concluiu-se que os valores predominantes de estimativa de perda de solo na BCSV foram baixos ou próximos de zero, porém, valores classificados como acima da capacidade de recuperação do solo foram encontrados nas margens do reservatório, que não possuem mata ciliar. Neste âmbito, projetos que visem a revegetação das margens do reservatório são de extrema importância para a manutenção do reservatório bem como a conservação de espécies nativas da região.

Biografia do Autor

Fabrício Lopes de MACEDO, Universidade da Madeira - : Centro em Agricultura Sustentável e Tecnologia Alimentar - ISOPlexis

Possui graduação em Engenharia Agronômica e Mestrado em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Sergipe. Doutorado em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" . Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Conservação de Solos, Produção Vegetal, Sistemas de Informações Geográficas. Atua principalmente nos seguintes temas: Sensoriamento Remoto aplicado ao estudo da vegetação, Hidrologia, Uso e ocupação do solo, Nutrição mineral de plantas, Ecofisiologia, Relações Hídricas, Crescimento e Produtividade da Vinha e do Olival, Sequestro de carbono, Emissão de gases de efeito de estufa.

Helio Ricardo SILVA, Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira (FEIS-UNESP)

mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1994) e doutorado em Produção Vegetal pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Universidade Estadual Paulista (1999). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Geotecnologias, atuando principalmente nos seguintes temas: sistemas de informações geográficas, sensoriamento remoto, bacia hidrográfica, recuperação de áreas degradadas e desenvolvimento sustentável

Samuel Fernandes GRANCE, Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira (FEIS-UNESP)

Graduando em engenharia civil com previsão de formatura para dezembro de 2020.

Luiz Augusto de LUCENA, OPER Bioengenharia Ltda

(E.g., breve descrição da área de especialização, links para curriculum vitae ou Lattes): Formado pela universidade FUMEC em 1982, certificado internacionalmente em controle de erosão e sedimentos ( Certified Professional in Erosion and Sediment Control – www.cpesc.org), certificado em sistema Vetiver pela Rede Internacional do Vetiver, diretor da OPER Engenharia, diretor para o Brasil IECA – Associação internacional de Controle de Erosão e Sedimentos, membro da ABGE – Associação Brasileira de Geologia de Engenharia Ambiental, trabalha há mais de 20 anos em estabilização, recuperação ambiental e Bioengenharia de Solos.

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Publicado

2021-08-06

Edição

Seção

Artigos