ANÁLISE DAS VULNERABILIDADES NATURAL E AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE (RN)

Analysis of natural and environmental vulnerabilities of Rio Doce Basin-RN

Autores

  • Franklin Roberto da COSTA Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Raquel Franco de SOUZA Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Departamento de Geologia
  • Sebastião Milton Pinheiro da SILVA Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v40i02.15438

Resumo

O presente estudo analisa a vulnerabilidade ambiental da bacia hidrográfica do Rio Doce – RN. Os dados do meio físico relativos à Geologia, Geomorfologia, Solos, Clima e Vegetação foram obtidos em órgãos públicos estadual e federal. Os dados de hidrografia e o uso e cobertura da terra foram extraídos e editados em imagens do Google Earth, empregando o plugin openlayersplugin no SIG QGIS Essen 2014. Os dados foram atualizados e os gerados índices de vulnerabilidade acordo com a metodologia adotada por Grigio (2003) e Oliveira (2011). Os resultados mostraram que a vulnerabilidade ambiental apresentou uma média de 2,4 (Moderadamente Vulnerável). A interferência antrópica impacta fortemente a bacia em áreas urbanas, com atividades agropecuárias e de mineração, totalizando 271,87 km² (68,53%), principalmente na porção centro-leste da bacia. A bacia se apresenta vulnerável e sugere-se a realização de estudos detalhados visando o reordenamento territorial para fins de garantir a sustentabilidade ambiental da bacia.

Biografia do Autor

Franklin Roberto da COSTA, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2003), Especialização em Meio Ambiente e Politicas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005) e mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010). Atualmente é doutorando do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/UFRN e professor Adjunto II do departamento de Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: geoprocessamento, sensoriamento remoto, cartografia, ensino e geografia.

Raquel Franco de SOUZA, Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Departamento de Geologia

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Amazonas (Brasil - 1984), mestrado em Engenharia de Minas - Universidade de Akita (Japão - 1993) e doutorado em Engenharia de Recursos Naturais - Universidade de Tohoku (Japão - 1999). É docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte desde 1999 e professora Titular da mesma instituição desde 2015. Coordenou, entre 2008 e 2010, o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA da UFRN, nível mestrado. Participou ativamente da implantação e foi a primeira coordenadora, na UFRN, do Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, associação em rede de sete IES do nordeste (UFC, UFRN, UFPI, UFS, UFPE, UFPB e UESC). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Ambiental, Geologia Médica, Caracterização e Tratamento de Minérios atuando principalmente nos seguintes temas: Geoquímica Ambiental, Geologia Médica, Geoquímica Analítica, Caracterização do Minério e Físico-química de Interfaces.

Sebastião Milton Pinheiro da SILVA, Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduado em Geologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1975). Mestre em Sensoriamento Remoto e Aplicações pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1991). Doutorado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (2009). É Professor Adjunto na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem interesse em geotecnologias (Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas), com ênfase na Espectroscopia de reflectância, de imageamento e na Gamaespectrometria aplicadas à Prospecção Mineral e no Ensino.

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Publicado

2021-08-06

Edição

Seção

Artigos