SUSCEPTIBILIDADE EROSIVA DO BAIXO CURSO DO RIO ACARAÚ-CE

Autores

  • Simone Ferreira DINIZ Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.
  • César Augusto MOREIRA Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus Rio Claro.
  • Fabrício Aníbal CORRADINI Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus Rio Claro.

Palavras-chave:

susceptibilidade erosiva, assoreamento, SIG, baixo curso do rio Acaraú, Estado do Ceará.

Resumo

O uso inadequado do solo no baixo curso do rio Acaraú está acelerando processos de erosão em vários graus. Este processo é acentuado nas áreas onde a caatinga foi removida para implantação de pastagens e agricultura. Concomitantemente, a planície de inundação do rio Acaraú é assoreada com o transporte de sedimentos, resultando no assoreamento da planície fluvial e redução da espessura da lâmina d’água, com aumento da evapotranspiração e conseqüente salinização, proveniente do substrato local. Este trabalho visou o cruzamento de diversas informações espaciais (geomorfologia, solo, geologia, uso do solo, elevação e declividade) em ambiente SIG, para determinação das áreas susceptíveis à erosão e assoreamento no baixo curso do rio Acaraú, norte do Estado do Ceará, Brasil. Os resultados permitiram avaliar a aplicação desta ferramenta no planejamento e gestão do meio físico, a partir do cruzamento do tipo de uso com o ambiente utilizado e o conseqüente impacto ao ecossistema. Palavras-chave: susceptibilidade erosiva, assoreamento, SIG, baixo curso do rio Acaraú, Estado do Ceará.

Biografia do Autor

Simone Ferreira DINIZ, Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.

Possui Bacharelado pela Universidade Federal do Ceará (1996) e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas), Universidade Federal do Ceará (2001). Tem experiência na área de ensino de geografia, estudo sócio ambiental, planejamento ambiental, meio ambiente e extensão rural.

César Augusto MOREIRA, Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus Rio Claro.

Bacharel em Geologia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (2003), cuja monografia de conclução de curso envolve a aplicação dos métodos geofísicos de Radar de Penetração no Solo e Eletromagnético Indutivo. Mestre em Geociências (2005) sob o tema "Aplicação do método Eletromagnético Transiente em área contaminada sob Atenuação Natural". Doutor em Geociências pelo IGCE/UNESP (2009), com ênfase na aplicação dos métodos de Eletrorresistividade, Polarização Induzida (IP) e Potencial Espontâneo (SP). Experiência na área de geofísica, com ênfase em métodos elétricos, eletromagnéticos e potenciais aplicados em estudos geológico, hidrogeológicos e ambientais.

Fabrício Aníbal CORRADINI, Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus Rio Claro.

Possui bacharel e licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (2005), com a obtenção do título de mestre em análise regional e ambiental em 2006 pela Universidade Estadual de Maringá e egresso no doutorado em 2007 no programa de Geociências e Meio Ambiente na Universidade Estadual Paulista. Desde 2005 tem atuado como professor colaborador de geografia física na Universidade Tecnológica Federal do Paraná e na Faculdade Integrado de Campo Mourão (PR). Atua na área de análise de bacia sedimentar, geomorfologia, geoprocessamento e licenciamento ambiental.

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