CONTEXTO GEOLÓGICO E ESTRUTURAL DO MACIÇO RIO APA, SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO – MS

Autores

  • Antonio Misson Godoy Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, Departamento de Petrologia e Metalogenia
  • Jefferson Cassu MANZANO Programa de Pós-Graduação em Geociências, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus Rio Claro
  • Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, Universidade Federal da Bahia
  • Jesué Antonio da SILVA Companhia Matogrossense de Mineração, METAMAT

Palavras-chave:

Maciço Rio Apa, Cráton Amazônico, petrografia, evolução estrutural.

Resumo

O Maciço do Rio Apa ocorre no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e corresponde à porção meridional do Cráton Amazônico de idade dominantemente Paleoproterozóica. O Complexo Rio Apa, mais antigo, é constituído por ortognaisses migmatíticos, além de anfibolitos, tonalitos e granodioritos. O Grupo Alto Tererê é composto por xistos, biotita - muscovita gnaisses e quartzitos micáceos, comumente granatíferos, além de rochas metabásicas, em fácies anfibolito baixa. O Grupo Amoguijá é definido pela Suíte Intrusiva Alumiador que representa um batólito de composição sieno a monzogranítica e pela Suíte Vulcânica Serra da Bocaina composta por rochas vulcanoclásticas de composição álcali - riólito a monzoriólitos e produtos piroclásticos. Sobreposta, a leste e a sul ocorrem as rochas metassedimentares Neoproterozóicas da Faixa de Dobramento Paraguai (grupos Cuiabá, Corumbá e Jacadigo – Formação Urucum). O quadro estrutural - metamórfico é identificado por 5 fases deformacionais, mas sua atual estruturação tectônica - metamórfica passa pelo arranjo tectônico superimposto da Faixa de Dobramentos Paraguai. As rochas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e Grupo Amoguijá registram uma evolução estrutural reliquiar antiga definida pelas fases (Dn-1 e Dn). As fases deformacionais (Dn+1 e Dn+2) encontram-se visíveis principalmente nas rochas da Faixa de Dobramento Paraguai, enquanto deformações (Dn+3) superimpõem a todas as sequências. Palavras-chave: Maciço Rio Apa, Cráton Amazônico, petrografia, evolução estrutural.

Biografia do Autor

Jefferson Cassu MANZANO, Programa de Pós-Graduação em Geociências, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP/Campus Rio Claro

possui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, tendo concluído o curso em 2006. Atualmente é aluno do Programa de Pós-Graduação em Geologia Regional da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Cartografia Geológica e Sistema de Informação Geográfica, atuando principalmente com granitóides, geologia estrutural e geoquímica de rocha.

Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, Universidade Federal da Bahia

Graduação em Geologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2000), Mestrado (2002) e Doutourado (2008) em Geociências (Geologia Regional) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Professor(a) Doutor(a) do Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável-ICADS-Universidade Federal da Bahia-UFBA. Ministras as disciplinca Petrologia Ígnea e Mineralógia I e II do Curso de Geologia. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase nos seguintes temas: mapeamento geológico, petrografia e petrologia de rochas ígneas, geoquímica e rochas ornamentais.

Jesué Antonio da SILVA, Companhia Matogrossense de Mineração, METAMAT

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (1986) e doutorado em Geociencias - Geologia Regional(Rc) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009). Atualmente é funcionário da Companhia Matogrossense de Mineração. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Rochas Ornamentais, atuando principalmente nos seguintes temas: geologia, prospecção, rochas ornamentais de mato grosso, diagnóstico da atividade garimpeira e rochas ornamentais.

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Publicado

2010-08-27

Edição

Seção

Artigos