CARACTERIZAÇÃO DO ALVO FOSFÁTICO DE BOCAINA, PORÇÃO LESTE DA BACIA DO PARNAÍBA: SISTEMÁTICA INTEGRADA DE FÁCIES SEDIMENTARES, MINERALOGIA, GEOQUÍMICA E ESPECTROSCOPIA DE REFLECTÂNCIA

Characterization of the Bocaina phosphatic target, Eastern of Parnaíba Basin: an integrated systematic of sedimentary facies, mineralogy, geochemistry and reflectance spectroscopy

Autores

  • Luis Henrique Aguiar de ARAÚJO UFPE
  • João Adauto SOUZA NETO UFPE
  • Mário Ferreira LIMA FILHO UFPE

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v40i1.14620

Resumo

Ocorrências de fosfato sedimentar na porção leste da Bacia do Parnaíba são conhecidas desde a década de 70 por pesquisas realizadas pela CPRM e DNPM.  Os alvos fosfáticos estão concentrados na sequência devoniana, mais especificamente em rochas da Formação Pimenteiras.   Devido a demanda pelo detalhamento e descoberta de novos alvos na região de Bocaina, este trabalho tem como objetivo a caracterização sedimentológica, e espectral das rochas associadas a anomalias fosfáticas da Formação Pimenteiras utilizando técnicas de difratometria de raios-X, fluorescência de de raios-X portátil e espectroscopia de reflectância.  As rochas foram individualizadas em quatro fácies sedimentares: Sm (arenito maciço), Sp (arenito plano-paralelo), Fm (finos maciços) e Fl (finos laminados) que indicam um ambiente deltaico distal evoluindo para uma plataforma em um trato de sistema transgressivo.  Anomalias de fósforo (>450ppm) estão associados a níveis fosfáticos reconhecidos entre as unidades.  Por análises de DRX, carbonato-hidroxapatita é a principal fase fosfática encontrada na área de estudo e caolinita, ilita, esmectita são os principais filossilicatos identificados. As análises por espectroscopia de reflectância possibilitaram a individualizaçãos das quatro fácies e sugerem que caolinita, ilita e goetita podem ser utilizados como endmembers em futuros mapeamentos espectrais na região.

 

Palavras-chave: Bacia do Parnaíba, Fosfato, Formação Pimenteira, Fácies Sedimentares.

Biografia do Autor

Luis Henrique Aguiar de ARAÚJO, UFPE

Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geociências,

Universidade Federal de Pernambuco,

Avenida da Arquitetura, s/n, Cidade Universitária,

Recife, Pernambuco, Brasil

João Adauto SOUZA NETO, UFPE

Departamento de Geologia,

Universidade Federal de Pernambuco,

Avenida da Arquitetura, s/n, Cidade Universitária,

Recife, Pernambuco, Brasil

Mário Ferreira LIMA FILHO, UFPE

Departamento de Geologia,

Universidade Federal de Pernambuco,

Avenida da Arquitetura, s/n, Cidade Universitária,

Recife, Pernambuco, Brasil

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Publicado

2021-03-24

Edição

Seção

Artigos