Com o aumento da expectativa de vida da população, a incidência e a prevalência de osteoporose aumentaram consideravelmente. De uma forma geral não existem evidências de que a hidroginástica afaste os efeitos deletérios da osteoporose, nesse sentido o nosso objetivo foi verificar as alterações na massa óssea em idosas submetidas a oito meses de hidroginástica. Recrutamos 13 participantes, sedentárias (64 anos, 1.56 cm de altura e 27 Kg/m2 de índice de massa corporal, IMC) e as submetemos a dois exames de densitometria óssea (DXA), objetivando através do confronto direto verificar possíveis alterações na massa óssea. Nesse período foram realizados vinte e oito exercícios com trinta repetições cada um, sem a utilização de nenhum material que pudesse aumentar a resistência imposta pela água, sendo nove exercícios para membros superiores, dez para membros inferiores, cinco para o tronco e quatro exercícios combinados totalizando oitocentos e quarenta repetições. Não foram identificadas alterações significativas nos T-escores da região lombar, pré (a) -1,94 e pós (b) -2, 03, e na região do fêmur, pré (a) -1,21 e pós (b) -0, 98, sendo recomendado às participantes a realização de outras atividades que promovessem maior captação de cálcio.
Biografia do Autor
Jorge Marcos Ramos, Universidade Bandeirante de São Paulo, SP, Brasil
Universidade Bandeirante de São Paulo, SP, Brasil
Antônio Carlos Mansoldo, Escola de Educação Física e Esporte da USP e Universidade Bandeirante de São Paulo, SP, Brasil
Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo, professor doutor do Centro Universitário Ítalo-Brasileiro, professor doutor da Universidade Bandeirantes, professor doutor da Universidade Guarulhos e professor doutor do Centro Universitário São Camilo-SP. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: natação, competição esportiva, avaliação de atletas, hidroginástica e iniciação científica.
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