Relação saque, recepção e ataque no voleibol juvenil masculino. <br> doi: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2011v17n1p11

Autores

  • Gustavo De Conti Teixeira Costa Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Natália Neiva Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Pablo Juan Greco Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • José Cícero Moraes Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
  • Isabel Maria Ribeiro Mesquita Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.5016/1980-6574.2011v17n1p11

Palavras-chave:

Voleibol. Saque. Recepção. Efeito do Ataque.

Resumo

O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a relação do saque e da recepção com o efeito do ataque em seleções nacionais de voleibol juvenil masculino. Recorreu-se à observação e análise de onze jogos, totalizando 781 ações de ataque. Os resultados demonstraram que o ponto no ataque ocorreu mais do que o esperado após o saque suspensão colocado (3,6) e após a recepção que permitiu todas as opções de ataque (3,4). Contrariamente, este ocorreu menos do que o esperado após o saque suspensão potente (-3,4) e a recepção que não permitiu ataque organizado (-2,5). O presente estudo permitiu inferir que o saque potente e a recepção com baixos níveis de eficácia reduzem as possibilidades de pontuar no ataque. O fato do saque potente adversário introduzir menor ocorrência de ponto no ataque pode sugerir alguma debilidade técnico-tática na sua realização, devendo ser um aspecto a merecer maior atenção no treinamento.

Biografia do Autor

Gustavo De Conti Teixeira Costa, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e mestrado em Ciências do Desporto pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (2008) . Atualmente é Treinador Desportivo da Minas Tênis Clube, Treinador Desportivo do Federação Mineira de Voleibol, Professor Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais e Treinador Desportivo do Colégio Pitágoras. Atuando principalmente nos seguintes temas: Voleibol Masculino e Feminino, Análise de Jogo, Efeito do Ataque. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9537322186772529

Natália Neiva Ferreira, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Licenciada e Graduada em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais. Coordenadora de Academia de Ginástica.

Pablo Juan Greco, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Doutor em Educação na área de concentração Psicologia Educacional, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP-Brasil). Pós doutorado na Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS) na área de Ciências do Movimento Humano. Professor associado na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisador na área de Cognição e ação, em temas do Treinamento Esportivo, Pedagogia do Esporte, Metodologia do Treinamento Esportivo. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4651135192327539

José Cícero Moraes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Doutor em Ciências do Desporto pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Portugal. Professor Adjunto da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - BR. Diretor Técnico da Federação Gaúcha de Volleyball. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0465252266622677

Isabel Maria Ribeiro Mesquita, Universidade do Porto

Doutora em Ciências do Desporto pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Portugal na área de Pedagogia do Desporto. Professor Associada com Agregação na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Autora de livros, capítulos de livros e artigos internacionais em revistas com revisão de pares. Orientadora de dissertações de mestrado e de doutoramento diversas.

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Publicado

2010-11-16

Edição

Seção

Artigo Original