Efeito das cargas de treinamento sobre parâmetros fisiológicos de futebolistas

Autores

  • Eduardo Zapaterra Campos Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP
  • Fábio Milioni Instituto de Biociências, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, Departamento de Educação Física, Rio Claro, SP
  • Everton Alex Carvalho Zanuto Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP
  • Pablo Barreto Almeida Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP
  • Ronaldo Bucken Gobbi Instituto de Biociências, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, Departamento de Educação Física, Rio Claro, SP
  • Vitor Luiz de Andrade Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP,
  • Pedro Balikian Junior Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP
  • Marcelo Papoti Escola de Educação Fisica e Esportes, Universidade de São Paulo – USP de Ribeirão Preto, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6097

Palavras-chave:

Limiar Anaeróbio, Treinamento, Futebol, Esporte

Resumo

O objetivo desse estudo foi verificar os efeitos de três semanas de treinamentos com intensidades monitoradas sobre a capacidade aeróbia de futebolistas profissionais. Quatorze futebolistas integrantes de equipe da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2010, foram avaliados pré e pós três semanas de treinamento. O limiar anaeróbio (LAn) foi determinado pelo método bi-segmentado, para isso quatro esforços submáximos de 800 metros com intensidades de 10, 12, 14 e 16 km/h foram aplicados. Trinta três sessões de treinamentos foram quantificadas em zonas de acordo com frequência cardíaca referente ao LAn (FCLAn): Z1 – 10% abaixo, Z2 – 90-100% e Z3 – acima da FCLAn. Durante os treinamentos os jogadores permaneceram 31,17±14,86%, 42,96±14,90% e 25,87±16,67% em Z1, Z2 e Z3, respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas no LAn (pré = 13,29 ± 0,71 km∙h-1; pós = 12,85 ± 0,90 km∙h-1), percepção subjetiva de esforço correspondente ao LAn (pré = 11,53 ± 1,45 u.a; pós = 11,23 ± 1,53 u.a) e FCLAn (pré = 166,64 ± 10,69 bpm; pós = 174,50 ± 10,89 bpm), indicando que três semanas de treinamento são insuficiente para gerar adaptações positivas no LAn de futebolistas.

Biografia do Autor

Eduardo Zapaterra Campos, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP

Graduado em Educação Física pela UNESP campus Presidente Prudente. Mestre em Fisioterapia na Faculdade de Ciência e Tecnologia - UNESP - Presidente Prudente. Experiência na área de fisiologia do exercício e treinamento desportivo. Pesquisas voltadas para desempenho esportivo e atividade física e saúde.

Fábio Milioni, Instituto de Biociências, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, Departamento de Educação Física, Rio Claro, SP

Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista - Unesp Rio Claro (2007). Mestrando no programa de Pós-Graduação de Ciências da Motricidade, sub-área Aspectos Biodinâmicos de Rendimento e Treinamento Esportivo - Universidade Estadual Paulista - Unesp Rio Claro. Atuando nas áreas de treinamento esportivo e fisiologia do exercício com enfâse em futebol e futsal.

Everton Alex Carvalho Zanuto, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP

Cursa Mestrado em fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, possui especialização em Fisiologia, Metabolismo do Exercício e Treinamento pela Universidade do Oeste Paulista (2010), graduação em Fisioterapia pela Universidade do Oeste Paulista (2009) e graduação em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Atualmente é professor nos departamentos de Esporte, Informática e Educação Física da Universidade do Oeste Paulista.

Pablo Barreto Almeida, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP

Atualmente é bolsista FAPESP e graduando do curso de Educação Física da Universidade Estadual Paulista - Campus de Presidente Prudente. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física Escolar, preparação física em Futebol e Futsal, e possui Formação Profissional em Lutas, Artes Marciais e Modalidades Esportivas de Combate.

Ronaldo Bucken Gobbi, Instituto de Biociências, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, Departamento de Educação Física, Rio Claro, SP

Licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista - Unesp Presidente Prudente (2011). Mestrando no programa de Pós-Graduação de Ciências da Motricidade, sub-área Aspectos Biodinâmicos de Rendimento e Treinamento Esportivo - Universidade Estadual Paulista - Unesp Rio Claro.

Vitor Luiz de Andrade, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP,

Atualmente é bolsista FAPESP e graduando do curso de Educação Física da Universidade Estadual Paulista - Campus de Presidente Prudente.

Pedro Balikian Junior, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presindente Prudente, Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, SP

possui graduação em LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1992), mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) e doutorado em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Professor- ms3 da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Presidente Prudente, Depto de Educação Física, Coordenador do LAFE - Laboratório de Fisiologia do Exercício (2001 - 2012) .

Marcelo Papoti, Escola de Educação Fisica e Esportes, Universidade de São Paulo – USP de Ribeirão Preto, SP

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999), mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e doutorado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Atualmente é professor da Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Fisiologia do Exercício, Treinamento Esportivo e Natação.

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Publicado

2013-05-24

Edição

V. 19, N. 2 (2013)

Seção

Artigo Original

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