Avaliação dos serviços ecossistêmicos e pagamento por serviços ambientais:

aplicação na bacia hidrográfica do Córrego Bebedouro, Mato Grosso do Sul

Autores

Resumo

A Bacia Hidrográfica do Córrego Bebedouro (BHCB) no estado de Mato Grosso do Sul (MS), enfrenta desafios significativos devido à perda de vegetação nativa e à consequente redução dos serviços ecossistêmicos. O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) pode ser uma oportunidade eficaz para mitigar esses problemas, incentivando a conservação e recuperação ambiental. Este trabalho teve como objetivo avaliar os serviços ecossistêmicos de estoque e sequestro de carbono e simular o PSA na BHCB. A metodologia incluiu aplicação da valoração do IPCC e simulação do PSA do Programa Mina D’água na área. Os resultados indicaram estimativas de sequestro de carbono, no horizonte de 12 e 30 anos: margens de cursos d'água (29.633,89 tC e 74.084,711 tC), Áreas de Preservação Permanente (APP) (1.241,58 tC e 3.103,95 tC) e Reservas Legal (RL) (95.918,40 tC e 239.795,980 tC), maior estimativa no contexto de recomposição vegetal. A simulação do PSA revelou a presença de 66 nascentes nas 25 propriedades rurais, com um valor anual total de R$ 21.336,48 para sua preservação e a faixa de recomposição no total de 1.576 metros. Recomenda-se o incentivo ao reflorestamento em áreas de propostas de RL, no Cadastro Ambiental Rural (CAR/MS).

Biografia do Autor

Bruna Dienifer Souza Sampaio, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS

Atuou como Docente Substituta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas, onde lecionou as seguintes disciplinas: Teoria da Região e Regionalização; Elaboração de Projetos e Relatórios Técnicos e Geografia Política. Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do sul - UFMS/CPTL. Mestre em Geografia (2018) pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - Campus de Presidente Prudente. Possui Licenciatura e Bacharelado em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, Campus de Presidente Prudente, (2015 e 2016). Integrante do grupo de pesquisa de Gestão Ambiental e Dinâmica Socioespacial (GADIS), desde julho de 2011. 

Vitor Matheus Bacani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS

Professor Associado da UFMS, Campus de Três Lagoas. Possui Licenciatura e Bacharelado em Geografia pela UFMS (2005), Mestrado (2007) e Doutorado (2010) em Geografia pela USP. Realizou Pós-Doutorado na Université de Rennes 2, França (2014–2015), onde atua como pesquisador associado. É docente nos programas de Mestrado e Doutorado em Geografia da UFMS (Três Lagoas e Aquidauana) e colaborador no Mestrado em Recursos Naturais (FAENG/UFMS). Foi coordenador do PPGG/UFMS (2016–2019) e atua como consultor ad hoc de periódicos científicos. Possui experiência nas áreas de Sensoriamento Remoto, SIG, modelagem ambiental, bacias hidrográficas, pedologia, zoneamento, ordenamento territorial e Pantanal.

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Publicado

2025-06-03

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