CELL-PHONE USAGE IN LAGOS, NIGERIA AND POTENTIAL IMPLICATIONS FOR PEAK-PERIOD TRAVEL

Autores

  • E.F. OGUNBODEDE

Resumo

Por um longo tempo, o contacto físico, usando o sistema de transporte público, foi dominante como modo de deslocamento no estado de Lagos. A introdução dos telefones celulares no estado mudou este padrão, limitando sua extensão, na medida em que cresce o número de pessoas que fazem uso regular do celular. Até então, o custo de provimento destes serviços pela Nigéria Telecommunication (NITEL) foi considerado um dos mais altos do mundo. Além disso, a tele-densidade na Nigéria era 4 telefones por 1000 pessoas (OED, 2000) o que é muito abaixo das especificações da International Telecommunication Union (ITU) que estabelece 1 telefone para 100 pessoas. A situação é pior na cidade de Lagos, onde está localizado grande número de indústrias, atividades comerciais e serviços públicos e privados. Este estudo, então, resenha a situação do uso de telefones celulares na Nigéria no contexto mundial. Ela também examina os padrões de uso de celulares no sentido de comentar seu de uso como um meio de substituição para de deslocamentos em períodos de pico de trânsito. Quinhentas cópias de um questionário foram aplicadas em cinco Local Government Áreas (LGAs) selecionadas aleatoriamente. A primeira análise, que examina o quanto o número médio de chamadas para é diferente do número médio de chamadas a partir de em todas as cinco zonas, mostra que, em três zonas, as diferenças são significantes e não significantes em outras duas zonas. Isto mostra que 60% dos amostrados faz mais chamadas do que recebe o que, com certeza, tem implicações na substituição ou geração de viagens. Para os períodos de pico de tráfego matutinos e noturnos, o movimento de todas as zonas depende de veículos públicos ou privados. Esta situação não é a mesma quando se considera o período de pico da tarde, quando a maioria se vale de celulares para interagir ao invés de optar por contacto físico. As razões dadas são de que as pessoas ainda dependem fortemente do automóvel para o transporte de passageiros e mercadorias nos períodos de pico de tráfego da manhã e da noite por causa da distância que separa os usos do solo na cidade de Lagos, enquanto que a maior parte da interação ocorrida à tarde, que se dá sob a forma de mensagens/informação e que ainda são acompanhadas de contacto físico, estão, gradualmente, sendo substituídas pelo celular, especialmente pelas pessoas que trabalham em escritórios. Então, uma vez que a maioria dos assalariados de baixa renda residentes em Lagos não tem celulares e dependem de automóveis, a questão do contacto físico, até agora, continua a contribuir para as viagens nos períodos de pico, especialmente de manhã e à noite. Como se pode esperar, se o acesso aos celulares se tornar possível para os assalariados de baixa renda, a redução dos deslocamentos em períodos de pico em Lagos pode ser estendida aos períodos de pico vespertinos. Palavras-chave: Uso de celulares; deslocamentos urbanos; Lagos/Nigéria.

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Publicado

2007-09-12

Edição

Seção

Artigos