MERCANTILIZAÇÃO E FINANCEIRIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: A PROPOSTA NEOLIBERAL, O APAGÃO PEDAGÓGICO GLOBAL (APG) E AS R-EXISTÊNCIAS

Autores

  • Ângela Massumi KATUTA Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.5016/geografia.v44i1.14960

Resumo

O artigo aborda a mercantilização e financeirização da educação brasileira no contexto do neoliberalismo mostrando as origens de tais processos e seus desdobramentos no tocante à produção do currículo no Brasil. A produção curricular no processo de abertura política do país, momento no qual emergiram experiências desde as teorias críticas e do campo popular elaboradas por grupos e movimentos sociais organizados, procurando verificar pontos em comum entre as mesmas e refletir sobre a sua relevância para a educação pública, também é problematizada. Verificamos que, desde os Parâmetros Curriculares Nacionais até o momento, com a Base Nacional Comum Curricular, do ponto de vista ontológico e epistemológico não ocorreram mudanças significativas entre estes documentos, produzindo-se mais do mesmo, o que oculta os parcos investimentos em condições materiais de trabalho e salário docente, elementos fundamentais para a melhoria da qualidade da educação. Verificamos também um campo de tensões e disputas entre o currículo imposto pelos governos e os produzidos coletivamente desde a teoria crítica e o campo popular, estes últimos expressando a diversidade curricular necessária para o trabalho educativo no chão da sala de aula, dado que desentranhado das condições materiais de cada escola.

Biografia do Autor

Ângela Massumi KATUTA, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Professora Adjunta da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Setor Litoral.

Downloads

Publicado

2020-04-17

Edição

Seção

Artigos