A contemporaneidade do conceito de fantasmagoria para a análise das metrópoles brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.5016/geografia.v50i1.19681Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar a contemporaneidade do conceito de fantasmagoria, cunhado por Walter Benjamin, para a compreensão do processo de valorização do espaço urbano no contexto metropolitano brasileiro. Em um primeiro momento, se faz necessária a retomada do embasamento teórico que deu suporte a este conceito: a análise feita por Karl Marx sobre o “fetichismo da mercadoria”. A partir desta concepção é realizado um levantamento ao longo das obras em que o conceito de fantasmagoria aparece, identificando o contexto em que foram produzidas, a ampliação de seus significados e as aplicações ao longo da história em diferentes contextos e recortes espaciais. Em um segundo momento, esse conceito é trazido à luz da contemporaneidade no que diz respeito a análises sobre os processos de valorização do espaço urbano no capitalismo. Os agentes (re)produtores do espaço urbano são identificados, trazendo as implicações subjetivas no cotidiano dos cidadãos e nas formas materiais concretas presentes na valorização do espaço metropolitano. Por fim, tenta-se identificar o “estado da arte” que se encontra este conceito na literatura brasileira relacionando os pressupostos teóricos-metodológicos de Walter Benjamin e as metrópoles presentes no Brasil.
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0


