APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE MODELO LINEAR DE MISTURA ESPECTRAL PARA O MAPEAMENTO DA PLUMA DO RIO AMAZONAS

Autores

  • Gustavo S.F. MOLLERI
  • Evlyn M.L.de M NOVO INPE
  • Milton KAMPEL INPE

Resumo

Este artigo tem como objetivo verificar a aplicação da técnica de Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME) para o mapeamento da pluma do Rio Amazonas, uma feição de grande importância na dinâmica costeira da região nordeste da América do Sul. Foram utilizados dados de reflectância de sensoriamento remoto obtidos pelo sensor Sea-viewing Wide Field-of-view Sensor (SeaWiFS) para identificar 5 massas de água com características espectrais e de cor distintas, das quais se obtiveram assinaturas espectrais médias. Os 5 tipos de massas de água foram classificados de acordo com suas características espectrais, sendo estas, típicas de águas com (i) sedimentos em suspensão, (ii) matéria orgânica dissolvida, (iii) água oceânica e (iv e v) com diferentes concentrações de concentrações de clorofila. As assinaturas espectrais médias foram utilizadas como endmembers no MLME o que resultou em 5 imagens fração. A imagem fração referente à água oceânica foi a que possibilitou a melhor identificação e mapeamento da pluma. A área mapeada na imagem mostrou a grande extensão (510 x 103 km2) que a pluma alcança na direção noroeste da desembocadura do Rio Amazonas e para o Oceano Atlântico sob o efeito da Contra Corrente Norte Equatorial e Corrente Norte do Brasil, respectivamente. Palavras chave: Modelo linear de mistura espectral. Pluma do Rio Amazonas. Sensoriamento remoto. SeaWiFS.

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