RECARGA E FLUTUAÇÃO DO NÍVEL DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS COM FLORESTA E CAMPO NATIVO

Autores

  • Cristiane DAMBRÓS UFSM
  • José Luiz SILVÉRIO DA SILVA UFSM

Resumo

Várias técnicas estão disponíveis para quantificar a recarga das águas subterrâneas, que faz parte do ciclo hidrológico. A recarga foi estimada com base nas flutuações do lençol freático. A área de estudo pertence a zona de afloramentos (ZA) do Sistema Aquífero Guarani (SAG), localizadas na borda da Bacia Sedimentar do Paraná, no município de Rosário do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, extremo Sul do Brasil. Cinco poços de monitoramento foram instalados em profundidades entre 10 a 20 metros. Os níveis de flutuação de águas subterrâneas foram registrados durante dois anos (2009 - 2011) em registradores automáticos de nível e comparadas duas subbacias com diferentes usos da terra, campo nativo em área de 21 hectares e floresta de eucaliptos em área de 85 hectares. O método da Flutuação do Nível da Água - WTF foi usado em um aquífero livre pertencente aos arenitos da Formação Pirambóia. A série de registros de nível de água subterrânea foi de longa duração. Encontraram-se valores na faixa entre 1,36 - 4,25 metros. A recarga de água subterrânea foi estimada num longo período de duração de 721 dias. Essa foi de 170 milímetros na sub-bacia de campo nativo e, variando entre 60 a 220 milímetros, na sub-bacia com floresta de eucaliptos nos distintos poços de monitoramento. O intervalo de recarga apresentou variação entre 4,71% a 5,65% da precipitação total anual. Considera-se que os estudos sobre a recarga de um aquífero são cruciais para a conservação e gestão sustentável dos recursos hídricos, tanto a escala local do poço de monitoramento, quanto da bacia hidrográfica

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Publicado

2014-10-31

Edição

Seção

Artigos