Práticas de Escritas de Si como Espaços de Formação

Autores

  • Maria Rosa R. Martins de Camargo UNESP - Campus de Rio Claro - IB - Departamento de Educação

Palavras-chave:

narrativa, formação, trajetória de formação

Resumo

Que relações podem ser estabelecidas entre o vivido e o lembrado? Que desafios as práticas da escrita de si trazem para a formação? Proponho uma interlocução com trabalhos que venho orientando em que autor/as produzem reflexões que remetem a um modo de relacionarem-se consigo mesmos, enquanto sujeitos do conhecimento do objeto pesquisado, e revelam-se em uma escrita pautada nas mudanças de pensamento. Aporto-me na valorização da narrativa como forma artesanal de comunicação, vinculada à substância viva da existência, que é a experiência; na experiência da escrita literária, razão de ser da própria existência; na experiência como o que nos acontece. Referir-se à experiência vivida é relatar a caminhada da pesquisa, a construção do objeto, caminhos teórico-metodológicos, as considerações. Referir-se ao lembrado é transitar (dançar?) pelo que escapa às formalizações, cada relato é único, próprio, coisa que penetra, contamina, deixa marcas e provoca abertura para quem lê; são relatos do lembrado que vem pela memória e materializa-se em fragmentos materiais deixados por quem pratica uma escrita de si. A relação entre a experiência vivida e o lembrado abre pistas para pensar a formação.

Biografia do Autor

Maria Rosa R. Martins de Camargo, UNESP - Campus de Rio Claro - IB - Departamento de Educação

Departamento de Educação

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Publicado

2009-02-04

Como Citar

CAMARGO, M. R. R. M. de. Práticas de Escritas de Si como Espaços de Formação. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 18, n. 31, p. 117, 2009. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/2200. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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