Privilégio e Apagamento do “sujeito”

Autores

  • Maria Inês Rosa Faculdade de Educação da UNICAMP

Palavras-chave:

língua como a relação ao outro/“sujeito”, palavras, privilégio, simplificação

Resumo

Desenvolvemos a questão do privilégio em articulação com a problemática do “sujeito”. Esta problemática é remetida a língua. A língua é entendida como a relação ao outro, ao “sujeito”. Esta relação jamais é dual porque porta o terceiro. Como tal, a língua, a palavra, implica e afeta quem a diz, à quem ela foi endereçada, e quem a escutou. O ensejo das reflexões dessa questão foram palavras ouvidas e endereçadas ao outro, referidas ao contexto acadêmico. Na análise, sobressai que as palavras portam e [re]afirmam o privilégio e, através dele, se determina o lugar para o outro no interior da estrutura das hierarquias sociais e se estabelece fronteiras entre privilegiados e não-privilegiados-”nós” e “eles”. Disso resulta, já na língua como a relação ao outro, o apagamento do “sujeito” e no seu lugar tem-se o privilégio, ancorado na simplificação da compreensão das situações humanas.

Biografia do Autor

Maria Inês Rosa, Faculdade de Educação da UNICAMP

Professora Livre-Docente da UNICAMP. Socióloga - USP. Docente participante do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UNICAMP

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Publicado

2009-02-04

Como Citar

ROSA, M. I. Privilégio e Apagamento do “sujeito”. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 18, n. 31, p. 87, 2009. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/2202. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos