Pesquisa Qualitativa: desbravando territórios possíveis de se fazer ciência

Autores

  • Flávio Soares Alves Escola de Educação Física e Esportes - USP, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/2564

Palavras-chave:

pesquisa qualitativa, educação física, ciências humanas, história de vida, hermenêutica, positivismo

Resumo

O objetivo deste texto é expor os mecanismos através dos quais o sujeito foi resumido na ordem dos dados, como recurso para extrair-lhe uma suposta objetividade provedora de legitimidade científica e, a partir daí, observar o esforço das Ciências Humanas – sob a perspectiva da Hermenêutica filosófica de Gadamer (2003) – na busca por uma proximidade com o sujeito – atenta ao perigo da redução objetal – através da verificação das histórias de vida. Esta aproximação permite indagar sobre as possibilidades da Educação Física ampliar seu âmbito de conhecimento ao levar em conta o corpo e o movimento como agentes potenciais de história, revelando uma afinidade ontológica entre campos distintos de conhecimento. O corpo em movimento cria linguagem. As histórias de vida captam esta linguagem, expondo sua estrutura comunicacional. A Hermenêutica torna esta comunicação compreensível na verificação de um interlocutor e é esta verificação – e as possibilidades ainda não desbravadas que ela anuncia – que pode interessar à Educação Física.

Biografia do Autor

Flávio Soares Alves, Escola de Educação Física e Esportes - USP, São Paulo, SP

É pesquisador interessado na análise da experiência corporal sob a perspectiva da atuação criativa. Sempre se interessou pela pesquisa em dança, na sua relação de diálogo entre a pesquisa científica e os laboratórios de experimentação corporal. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Dança, além de trabalhar também com Capoeira, Natação e Hidroginástica. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0847878711211793

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Publicado

2009-08-03

Edição

Seção

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