A dança Break: corpos e sentidos em movimento no Hip-Hop

Autores

  • Flávio Soares Alves Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, SP
  • Romualdo Dias Departamento de Educação IB/UNESP Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/937

Palavras-chave:

Dança Break, movimentação dos sentidos, linguagem corporal.

Resumo

Investigamos o quanto a dança Break da cultura Hip-Hop se constitui como um campo de expressão artística e de possibilidade de criação num contexto de complexa urbanização e demarcado por uma dinâmica de exclusão social. O Materialismo Dialético foi a abordagem que fundamentou este enfoque. O material empírico recolhido nos contatos com os grupos de dançarinos e a análise frente discussões teóricas da dança moderna, nos levaram a construção de dois temas: o Estranhamento e o Movimento. A experimentação deste estranhamento e das negociações corporais para a emergência de esforço, segundo as leis do espaço – o movimento - dão vazão a infinitas possibilidades de expressão. Neste limiar da performance motora, voltamos nosso olhar para o corpo sensível forjando espaços em meio à realidade, representada no contexto cênico do Racha.

Biografia do Autor

Flávio Soares Alves, Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, SP

É pesquisador interessado na análise da experiência corporal sob a perspectiva da atuação criativa. Sempre se interessou pela pesquisa em dança, na sua relação de diálogo entre a pesquisa científica e os laboratórios de experimentação corporal. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Dança, além de trabalhar também com Capoeira, Natação e Hidroginástica. http://lattes.cnpq.br/0847878711211793

Romualdo Dias, Departamento de Educação IB/UNESP Rio Claro, SP

Atualmente é professor assistente doutor ms3 da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, políticas de subjetivação, subjetividade, corpo e organização comunitária. http://lattes.cnpq.br/0401143132924259

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Publicado

2008-02-14

Edição

Seção

Artigo Original