Teor protéico da dieta e crescimento muscular em ratos submetidos ao

Autores

  • Claudio Roberto Tonon Departamento de Educação Fisica, Unesp,Rio Claro,SP
  • Maria Alice Rostom De Melo Departamento de Educação Fisica, Unesp Rio Claro, SP
  • Thais Frigeni Dias Departamento de Educação Fisica, Unesp,Rio Claro,SP
  • Carlos Alberto Anaruma Departamento de Educação Fisica, Unesp,Rio Claro,SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/4114

Palavras-chave:

Treinamento anaeróbio, dieta, proteína, músculo esquelético, rato.

Resumo

Este estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do teor protéico da dieta sobre o crescimento muscular de ratos submetidos a treinamento anaeróbio. Foram utilizados ratos Wistar machos jovens, separados em dois grupos, de acordo com a dieta: Normoprotéico (N= 17%) e Hiperprotéico (H= 35%). Cada grupo foi subdividido em: Sedentário (S) e Treinado (T= saltos na água, suportando carga de 50% do peso corporal, dez sessões de 30 s intercaladas com um minuto de repouso, por oito semanas). Foram determinados 1. no sangue, lactato após dez sessões de exercício; 2. no fígado; 3. no músculo gastrocnêmio, número (teor de DNA) e tamanho (proteína/DNA) das células e 4. na carcaça, proteína e gordura. O lactato sanguíneo após o exercício foi superior a 8,0 mM em todos os grupos. Os ratos HT apresentaram maior tamanho celular (8%) no músculo em relação aos HS. As demais variáveis não sofreram alterações com os tratamentos. Esses resultados indicam que o protocolo de exercício empregado é anaeróbio e que a ingestão da dieta hiperprotéica evidenciou adaptações ao treinamento que não se manifestaram com a normoprotéica.

Biografia do Autor

Maria Alice Rostom De Melo, Departamento de Educação Fisica, Unesp Rio Claro, SP

possui graduação em Ciencias Biologicas pela Universidade de Mogi das Cruzes (1977), mestrado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (1982), doutorado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (1985) e pós-doutorado (Fisiologia Humana) pela Uppsala University, Suécia (1995/6). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Publicou mais de 100 artigos completos em periódicos indexados, orientou dissertações de mestrado e teses de doutorado defendidas e aprovadas, além de trabalhos de conclusão de curso de graduação e estágios de inicação científica e pós-doutorado com bolsas de estudos.Linha de pesquisa principal: Fisiologia endócrino-metabólica e exercício, que visa o estudo de adaptações ao exercício em modelos animais de diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Thais Frigeni Dias, Departamento de Educação Fisica, Unesp,Rio Claro,SP

possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP (2002). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em teoria do treinamento esportivo atividade física personalizada, reabilitação e especialização pelo instituto Biodelta/ USP em exercicío resistido, na saúde na doença e no envelhecimento (2007).

Carlos Alberto Anaruma, Departamento de Educação Fisica, Unesp,Rio Claro,SP

possui graduação em Biomedicina pelo Centro Universitário Herminio Ometto (1982) e doutorado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (1994). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Anatomia, Neuro-anatomia e Aparelho Locomotor, atuando principalmente nos seguintes temas: hipertrofia muscular, regeneração muscular, osteoporose, natação, exercício, ratos, anabolizantes e esteróide anabólico.

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Publicado

2010-12-07

Edição

Seção

Artigo Original