TEMPO E EDUCAÇÃO: REFLEXÕES SOBRE FRANÇA E ALEMANHA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol27.n56.p592-610

Palavras-chave:

escola de tempo integral, norma temporal, política educacional, tempo e educação

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as características da política educacional em dois países: Alemanha e França, particularmente no que concerne ao tempo de permanência nas escolas. A pesquisa, de caráter documental e bibliográfico, privilegiou as informações oriundas da OCDE sobre a política educacional nos países participantes do PISA, bem como as disponibilizadas pela Comunidade Europeia. O tempo, enquanto categoria analítica, é aqui compreendido sociologicamente como uma construção social, a qual se inscreve no advento do capitalismo, e passa a determinar ritmos e processos, inclusive no âmbito da vida privada. Constatou-se que a França mantém sólida tradição nas escolas de tempo integral, cuja permanência dos estudantes na educação básica atrela-se ao currículo, e ao ensino aprofundado de um segundo idioma. A Alemanha, por sua vez, adere paulatinamente a tal política, como resposta aos resultados negativos apresentados no PISA em 2000; contudo, privilegia o contraturno às aulas de reforço e recuperação e não como forma de complementação curricular. Palavras-chave: Escola de Tempo Integral. Norma Temporal. Política Educacional; tempo e educação.

Biografia do Autor

Selma Borghi Venco, Universidade de Campinas - UNICAMP

Socióloga, mestre e doutora em educação, com ênfase em trabalho e educação Docente na Faculdade de Educação da Unicamp Departamento de Política, Administração e Sistemas Educacionais

Publicado

2018-03-21

Como Citar

VENCO, S. B. TEMPO E EDUCAÇÃO: REFLEXÕES SOBRE FRANÇA E ALEMANHA. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 27, n. 56, p. 592–610, 2018. DOI: 10.18675/1981-8106.vol27.n56.p592-610. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/11958. Acesso em: 23 abr. 2024.