O estágio docente e a formação para a docência na pós-graduação: possibilidades com base nas inteligências múltiplas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.v31.n.64.s14444

Palavras-chave:

Educação. Estágio Docente. Ensino Superior. Inteligências Múltiplas.

Resumo

Visando a uma reflexão a respeito da importância do estágio docente no ensino superior, uma vez que ele é instituído como componente curricular dos cursos em níveis de pós-graduação, que formam os docentes universitários não só no que diz respeito à carreira profissional, mas enquanto indivíduos que estão inseridos em contextos diversos da sociedade, este trabalho buscou resgatar a origem do estágio docente, ressaltando suas contribuições para os que almejam atuar como docentes universitários. Posteriormente, destaca-se como vem sendo desenvolvido o perfil em sala de aula associado às inteligências múltiplas formuladas por Howard Gardner, estimulando a reflexão sobre os novos desafios do estágio, a fim de contribuir com as possibilidades que abarcam essa atividade. Dessa forma, o trabalho foi viablizado mediante uma pesquisa bibliográfica, analítica e documental acerca dos assuntos em destaque, com o intuito de corroborar uma melhor prática docente contemporânea, bem como discorrer sobre o significado do estágio no fortalecimento de níveis de ensino superior coesos e que realmente preparem o discente para o mercado de trabalho e afins.

Referências

ANTUNES, C. Trabalhando Habilidades – construindo ideias. São Paulo: Scipione, 2004.

BRASIL. Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro de 1942. Lei orgânica do ensino industrial. Rio de Janeiro, 1942.

BRASIL. Lei Federal no 6.494, de 7 de dezembro de 1977. Dispõe sobre os estágios de estudantes de ensino superior e ensino profissionalizante do 2º Grau e Supletivo e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 9 dez. 1977. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6494impressao.htm. Acesso em: 20 jul. 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em: 20 jul. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Circular nº 28, de 1º de setembro de 1999. Estabelece requisitos para concessão de bolsas. Diário Oficial da União, Brasília, 12 nov. 1999. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/1468634/dou-secao-3-12-11-1999-pg-61. Acesso em: 20 jul. 2019.

CAIRES, S. Vivências e percepções do estágio pedagógico: contributos para a compreensão da vertente fenomenológica do “tornar- se professor”. Análise Psicológica, Lisboa, v. 24, n. 1, p. 87-98, jan. 2006.

CHAMLIAN, H. Docência na universidade: professores inovadores na USP. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 118, p. 41-64, mar. 2003.

CORTE, A.; LENKE, C. O estágio supervisionado e sua importância para a formação docente frente aos novos desafios de ensinar. In: XV CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, EDUCERE, 12., 2015, Curitiba, 2015. Anais [...]. Curitiba: PUCPR, 2015. p. 1-10.

FÁVERO, M. de L. de A. A universidade no Brasil: das origens à Reforma Universitária de 1968. Educar, Curitiba, n. 28, p. 17-36, 2006.

FISCHER, T. Uma luz sobre as práticas docentes na pós-graduação: a pesquisa sobre ensino e aprendizagem em administração. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 10, n. 4, p. 193-197, out./dez. 2006.

GARDNER, H. Estruturas da mente: A teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1983.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

JOAQUIM, N. F.; VILAS BOAS, A. A. Desafios da formação docente: Estágio docência e a prática de ensino em administração. Revista Administração: Ensino e Pesquisa. Rio de Janeiro, v. 14. p. 617-652. 2013

MORALES, M. G. R. Inteligências Múltiplas e o Ensino Superior: Um Processo de Comunicação Efetiva. Psicologando. Edição 3/2013. Disponível em: https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-escolar/inteligencias-multiplas-e-o-ensino-superior-um-processo-de- comunicacao-efetiva. Acesso em: 28 jun. 2019.

PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. G. C. Docência no Ensino Superior. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. [S.l: s.n.], 2004. APA.

TOBIAS, J. A. História da educação brasileira. São Paulo, Juriscredi, 1972.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Resolução nº 063/2010 - CONSEPE. Natal, RN, 20 de abril de 2010.

Downloads

Publicado

10-01-2022

Como Citar

ARAÚJO DE LIMA, G. C.; MEDEIROS PALÁCIO DA CÂMARA, I. A. O estágio docente e a formação para a docência na pós-graduação: possibilidades com base nas inteligências múltiplas. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 31, n. 64, p. e41[2021], 2022. DOI: 10.18675/1981-8106.v31.n.64.s14444. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/14444. Acesso em: 14 dez. 2024.