Apuntes sobre educación visual en Mário de Andrade: reflexiones para el siglo XXI

Autores/as

  • Rita de Cássia Lana

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.v33.n.66.s18035

Palabras clave:

Aprendizaje por Imágenes. Modernismo. Mario de Andrade. Significado y Lenguage.

Resumen

En el año en que se celebra el centenario de la Semana de Arte Moderno de 1922, se propone revisar aspectos de la obra de Mário de Andrade, uno de los principales intelectuales que formaron parte del Modernismo brasileño, con el objetivo de traer elementos de pensamiento de este autor para responder a la pregunta: ¿cómo educar la mirada para la lectura de códigos, símbolos y referencias visuales que constituyen la forma hegemónica en que el conocimiento llega a la sociedad en sus más diversos niveles, es decir, ¿cómo se procesa la alfabetización visual en un diferente sentido crítico? Para este análisis, se recopilaron documentos y registros de prácticas realizadas por Mário de Andrade – como, por ejemplo, el proyecto para la creación de SPHAN, así como su papel como Director de Cultura y los Parques Infantiles, además de estudios de investigadores que enfocaron sobre temas relacionados con los textos y la biografía del autor. La discusión se dirige a construir un argumento que explore el sesgo de desarrollo de la autonomía, la creatividad y la independencia del sujeto a través de una alfabetización visual situada en el contexto tecnológico-informativo, que caracteriza a la sociedad brasileña y global en el siglo XXI, así como las contradicciones de la actual fase capitalista que generan implicaciones para la apropiación del conocimiento por parte de los diversos actores sociales. Al final del análisis, se presentan consideraciones sobre la brecha de los procesos educativos formales en cuanto al desarrollo, en los estudiantes, de la competencia en lectura y decodificación críticas de imágenes pasadas y presentes, retomando el abordaje del problema según la visión de Mário de Andrade.

Citas

ADORNO, T. W. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 2008.

ANDRADE, M. “5ª parte – A criança”. Centro de Estudos Brasileiros, GFAU. Depoimentos 2. 1966, p. 67-76

ANDRADE, M. “Criança-prodígio (1929)”. In: ANDRADE, M. Taxi e crônicas no Diário Nacional. São Paulo: Duas Cidades,1976.

ANDRADE, M. Danças dramáticas do Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; Brasília: INL/Fundação Pró-Memória, 1982.

ANDRADE, M. Do desenho. In: ANDRADE, M. Aspectos das artes plásticas no Brasil. 2. Ed. São Paulo: Martins, 1975. p. 69-77.

APEL, K-O. O a priori corporal do conhecimento. In: GADAMER, H-G.; VOGLER, P. (org.). Antropologia Filosófica. São Paulo:Edusp, 1977.

APEL, K-O. Transformation der Philosophie. Das a priori der Kommunikationsgemeinschaft. 5ª Aufl. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1993.

BATISTA, M. R.; LIMA, Y. S.(org.) Coleção Mário de Andrade - Artes Plásticas: catálogo de obras no IEB/USP. Edição comemorativa dos 50 anos da Universidade de São Paulo. São Paulo: IEB/Metal Leve S.A., 1984. 316 p.

BENJAMIN, W. Livros infantis antigos e esquecidos. In: BENJAMIN, W. Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. Pp.235-246

BRASIL. Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Rio de Janeiro/Capital Federal, 1937.

BRASIL. Lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937. Dá nova organização ao Ministério da Educação e Saúde Pública. Rio de Janeiro/Capital Federal, 1937.

CNN Brasil. Brasil tem mais smartphones que habitantes, aponta FGV. Reportagem em formato digital, 2022. Disponível em https://www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-tem-mais-smartphones-que-habitantes-aponta-fgv/#:~:text=S%C3%A3o%20242%20milh%C3%B5es%20de%20celulares,a%201%2C6%20por%20pessoa. Acesso em: 16 set. 2022.

FARIA, A. L. G. A contribuição dos parques infantis de Mário de Andrade para a construção de uma pedagogia da educação infantil. Campinas, Revista Educação & Sociedade, ano XX, n. 69, p. 60-91, dez./99.

IPHAN. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico n⁰ 30 - Mário de Andrade. Org. Marta Rossetti Batista. Brasília, 2002.

ITAÚ CULTURAL. Mário de Andrade e os parques infantis. São Paulo, 2013. 1. ed. Livro publicado na Ocupação Mário de Andrade, sob curadoria de Silvana Rubino. 60 p.

LANA, R. C. Uma análise da intersubjetividade na ética do discurso. Campinas, 1999. 170 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - PUCCAMP, Campinas. Impresso, 1999.

McLUHAN, H. M. O meio é a mensagem. Rio de Janeiro: Ed. Record,1969.

PLATÃO. A República. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1965. 2 volumes, 515 p.

PEREIRA, M. H. R. Hélade – Antologia da cultura grega. 4. ed. Coimbra, Ed. Imprensa de Coimbra, 1982.

SALA, D. Mário de Andrade e o Anteprojeto do Serviço do Patrimônio Artístico Nacional. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, [S. l.], n. 31, p. 19-26, 1990. DOI: 10.11606/issn.2316-901X.v0i31p19-26. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/70041. Acesso em: 21 jul. 2022.

SENA, E. A. Um turbilhão sublime: Mário de Andrade e o Departamento de Cultura de São Paulo. Cátedra Olavo Setúbal/Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. São Paulo: IEA, 2017. Disponível em: http://www.iea.usp.br/pesquisa/catedras-e-convenios/catedra-olavo-setubal-de-arte-cultura-e-ciencia/textos/catedraos_eduardo_sena_mario_de_andrade_final. Acesso em: 10 ago. 2022.

WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus, Logisch-philosophische Abhandlung. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 2003.

Publicado

2023-11-01

Cómo citar

LANA, R. de C. Apuntes sobre educación visual en Mário de Andrade: reflexiones para el siglo XXI. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 33, n. 66, p. e60[2023], 2023. DOI: 10.18675/1981-8106.v33.n.66.s18035. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/18035. Acesso em: 11 may. 2024.