Efeitos da corrida em pista ou do Deep Water Running na taxa de remoção do lactato sanguíneo durante a recuperação ativa após exercícios de alta intensidade.

Autores

  • Rodrigo Villar Laboratório de Avaliação da Performance Humana - Departamento de Educação Física - IB - UNESP - Campus de Rio Claro, SP
  • Benedito Sérgio Denadai Laboratório de Avaliação da Performance Humana - Departamento de Educação Física - IB - UNESP - Campus de Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6610

Palavras-chave:

Lactato. Limiar aeróbio. Recuperação ativa. Corrida. Deep water running.

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de remoção de lactato sangüíneo após exercício de alta intensidade, utilizando dois diferentes tipos de exercícios na recuperação ativa (corrida - C ou "Deep Water Running" - DWR) realizados na mesma intensidade relativa (limiar aeróbio - 2 mM). Foram realizados os seguintes testes: Corrida (C): 3 x 1200 metros em três intensidades diferentes de 170, 190 e 210 m/min com 15 minutos de intervalo entre os tiros. DWR: corrida estacionária na água utilizando um colete flutuador (Aquajogger), de 5 minutos com realização de três séries com intensidades referentes a freqüência cardíaca (FC) de 120, 140 e 160 bpm com intervalo de 15 minutos entre as séries. Após a realização de cada tiro foram realizadas coletas de sangue no 10, 30 e 50 minuto. Por interpolação linear foram calculadas as velocidades (C) e as FC (DWR) equivalentes a 2 mM (limiar aeróbio). Para a indução do acúmulo do lactato, foi utilizado o seguinte protocolo: 2 x 200 metros em velocidade máxima com 1 minuto de intervalo entre os tiros. Após este protocolo, foram utilizadas duas formas de recuperação: C - 15 min de corrida em pista na velocidade do Limiar Aeróbio. DWR: 15 min de corrida aquática, utilizando a freqüência cardíaca de Limiar Aeróbio. O tempo médio dos tiros de 200 m e a concentração de lactato no 10 minuto não foram diferentes entre a C e o DWR. Os valores médios do t ½ (min.) de remoção do lactato sanguíneo, foram significativamente menores após a C comparado ao DWR. Conclui-se que, quando C e DWR são realizados após exercícios de alta intensidade como recuperação ativa, utilizando a mesma intensidade relativa (Limiar aeróbio), a C possui um t ½ (min.) de remoção menor quando comparado ao DWR.

Biografia do Autor

Rodrigo Villar, Laboratório de Avaliação da Performance Humana - Departamento de Educação Física - IB - UNESP - Campus de Rio Claro, SP

possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997) e mestrado em Ciências da Motricidade [Rio Claro] pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é doutorando na University of Waterloo, Canadá. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase nos seguintes temas: treinamento esportivo, fisiologia do exercício, treinamento para crianças e adolescentes, envelhecimento, atividade física e saúde e futebol.

Benedito Sérgio Denadai, Laboratório de Avaliação da Performance Humana - Departamento de Educação Física - IB - UNESP - Campus de Rio Claro, SP

possui graduação em Licenciatura Em Educação Física pela Escola de Educação Física da Polícia Militar (1987), mestrado em Biologia Molecular pela Universidade Federal de São Paulo (1990), doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo (1992) e livre-docência em fisiologia do exercício pela Universidade Estadual Paulista (1996). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Representante da área de Educação Física junto ao CNPq no período de 2008-2011. Coordenador do Comitê de Assessoramento Multidiciplinar da Saúde no CNPq período de 2010-2011. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia do Esforço, atuando principalmente nos seguintes temas: limiar anaeróbio, consumo máximo de oxigênio, cinética do consumo de oxigênio, corrida, ciclismo, lactato e natação.

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