Directrices y políticas educativas internacionales: consideraciones a la luz de la Teoría Crítica
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v35.n.69.s17716Palabras clave:
Directrices educativas. Educación emancipadora. Mercantilización de la educación. OCDE. Teoría crítica.Resumen
Este artículo presenta una propuesta crítica sobre los avances de las directrices y políticas educativas internacionales que han alcanzado una escala global en las últimas décadas. La investigación se centra en la confluencia de políticas educativas internas y externas basadas en los intereses superpuestos del mercado global. Esta mercantilización de la Educación, denunciada desde mediados del siglo XX por Theodor W. Adorno, compromete, según el autor, la posibilidad de una Educación emancipadora. A principios del siglo XXI, la concentración de estas políticas internacionales en el campo de la Educación está representada por la hegemonía de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), que basa sus propuestas en las exigencias del mercado global. En este ámbito, la Educación absorbe el llamamiento del espíritu de competitividad heredado de la esfera económica y de una visión empresarial de la sociedad, transformando la enseñanza en un conjunto de técnicas destinadas a satisfacer a las necesidades de productividad y de consumo del mercado. El ser humano se ve así obligado a adaptarse al juego del mercado, en una permanente disputa de todos en contra todos como único modelo de cultura e interacción social. La Educación pasa a representar una mediación entre las relaciones sociales y los intereses del mercado, con vistas al desarrollo y a la absorción de nuevas tecnologías y de la ascensión social a niveles superiores de desempeño y eficiencia. Desde esta perspectiva, el propio conocimiento se convierte en mercancía para el consumo, favoreciendo una postura acrítica y cosificada del ser humano.
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