Cinética do VO2 durante o exercício realizado na potência crítica em ciclistas e indivíduos não-treinados no ciclismo

Autores

  • Renato Aparecido Corrêa Caritá Laboratório de Avaliação da Performance Humana, Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Rio Claro, SP
  • Camila Coelho Greco Laboratório de Avaliação da Performance Humana, Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Rio Claro, SP
  • Dalton Müller Pessôa Filho Departamento de Educação Física, FC/UNESP, Bauru, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/5631

Palavras-chave:

Ciclistas. Aptidão aeróbia. Exercício pesado.

Resumo

O objetivo foi analisar a cinética do consumo de oxigênio (VO2) na potência crítica (PC), em indivíduos com diferentes níveis de aptidão aeróbia no ciclismo. Seis ciclistas treinados (GT) e sete indivíduos não-treinados (GNT) realizaram os seguintes protocolos em cicloergômetro: (a) progressivo até a exaustão para determinação do VO2max e sua respectiva intensidade (IVO2max); (b) três testes em cargas constantes até a exaustão a 95-110%IVO2max para determinação da PC; e (c) um teste em carga constante até a exaustão a 100%PC. No exercício a 100%PC, o componente lento expresso em valor absoluto (GT: 342,4+/-165,8 ml.min-1 vs. GNT: 571,3+/-170,1 ml.min-1) e relativo ao aumento do VO2 em exercício (GT: 10,0+/-4,6% vs. GNT: 26,6+/-7,3%) foram menores para GT. O VO2 ao final do exercício (GT: 89,8+/-8,4%VO2max vs. GNT: 97,4+/-2,8%VO2max) foi significativamente menor no grupo GT ( = 0,045), sendo similar ao VO2max no grupo GNT. Portanto, o nível de aptidão aeróbia pode influenciar as respostas do VO2 ao exercício em PC.

Biografia do Autor

Renato Aparecido Corrêa Caritá, Laboratório de Avaliação da Performance Humana, Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Rio Claro, SP

Licenciado em Educação Fisica pela Faculdade de Ciências e Letras de Bragança Paulista. Mestre em Ciências da Motricidade (Biodinâmica da Motricidade Humana) e doutorando em Desenvolvimento Humano e Tecnologias (Tecnologias e Desempenho Humano) pelo Instituto de Biociências da UNESP, Campus de Rio Claro/SP. Membro do Laboratório de Avaliação da Performance Humana - UNESP - Rio Claro/SP. Possui experiência na área de Educação Física com ênfase em Ensino-Aprendizagem e em Fisiologia do Esforço. Atuando principalmente nos seguintes temas: treinamento esportivo, cinética do consumo de oxigênio, domínios de intensidade de exercício, indíces fisiológicos e avaliação do desempenho humano em diversas modalidades esportivas.

Camila Coelho Greco, Laboratório de Avaliação da Performance Humana, Departamento de Educação Física, IB/UNESP, Rio Claro, SP

possui graduação em Educação Física pela Universidade de Ribeirão Preto (1996), mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999) e doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é outro (especifique) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia do Exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: natação, velocidade crítica, performance, limiar anaeróbio e treinamento.

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Publicado

2013-05-10

Edição

Seção

Artigo Original