Discapacidad y “nueva normalidad”: algunas reflexiones para lisiar la universidad

Discapacidad y “nueva normalidad”: algunas reflexiones para lisiar la universidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.v35.n.69.s17519

Palabras clave:

Discapacidad. Pandemia. Modelo social de la discapacidad.

Resumen

Basado teóricamente en la perspectiva feminista del modelo social de la discapacidad, el texto explicita las contradicciones presentes en la “nueva normalidad”, un conjunto de prácticas, así denominadas, que guían la vida cotidiana pospandemia. Siguiendo las luchas de las personas con discapacidad, indicamos que las prescripciones de salud han desatendido a los cuerpos discapacitados, ya sea con informaciones inaccesibles o con prácticas alejadas de la diversidad funcional de los cuerpos. Por el contrario, se argumenta que la discapacidad debería ser una categoría central en la composición del mundo pospandemia. La conclusión apunta a la fuerza política y epistemológica de la Teoría Crip, que afirma que es urgente lisiar el mundo de forma que nos abramos otras posibilidades de lazo social, ya no guiadas por el normal, sino por el lisiado. La última llamada es a lisiar la universidad para que la producción de conocimiento se centre en la discapacidad y la accesibilidad.

Citas

AKOTIRENE, C. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

ALVES, C. A. E se experimentássemos mais? Um manual não técnico de acessibilidade em espaços culturais. 2016. 92 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) _Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2016.

BRASIL. Coronavírus Brasil. 2020. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em: 15 ago. 2020.

COLLINS, P.; BILGE, S. Interseccionalidade. São Paulo: BoiTempo, 2016.

DIAS, A. Por uma genealogia do capacitismo: da eugenia estatal a narrativa capacitista social. In: 1º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS SOBRE A DEFICIÊNCIA, São Paulo, 2013. Anais [...]. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br/ebook/Textos/Adriana_Dias.pdf. Acesso em: 21 fev. 2017.

DINIZ, D. Modelo social da deficiência: a crítica feminista. Série Anis, n. 28, p. 1-8, 2003. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/15250/1/ARTIGO_ModeloSocialDeficiencia.pdf. Acesso em: 4 mar. 2016.

FRANCO, L. O. P. Por uma política da narratividade: pensando a escrita no trabalho de pesquisa. Niterói: Eduff, 2016.

GAVÉRIO, M. A. Medo de um planeta aleijado? – Notas para possíveis aleijamentos da sexualidade. Áskesis, v. 4, n. 1, p. 103-117, 2015.

GESSER, M.; NUERNBERG, A. H.; TONELLI, M. J. F. A contribuição do modelo social da deficiência à psicologia social. Psicol. Soc., v. 3, n. 24, p. 557-566, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000300009. Acesso em: 5 set. 2016.

GOMES, R. B.; LOPES, P. H.; GESSER, M.; TONELI, M. J. F. Novos diálogos dos estudos feministas da deficiência. Rev. Estud. Fem., v. 27, n. 1, 2019. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n148155. Acesso em: 2 jan. 2020.

HARAWAY, D. Manifesto Ciborgue. In: SILVA, T. T. (org.), Antropologia do Ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 37-129.

HARAWAY, D. “Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 5, p. 7-41, 1995. Disponível: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773. Acesso em: 10 mar. 2018.

KITTAY, E. F. The ethics of care, dependence, and disability. Ratio Juris, v. 24, n. 1, p. 49-58, 2011. Disponível: http://evafederkittay.com/wp-content/uploads/2015/01/The-ethics-of-care.pdf. Acesso em: 5 out. 2020.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LATOUR, B. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no antropoceno. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

LIMA, N. T. “A pandemia não é a mesma para todos”, diz a presidente da Fiocruz. Entrevista concedida a Eduardo Ribeiro. Ecoa. 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/07/06/a-pandemia-nao-e-a-mesma-para-todos-diz-a-presidente-da-fiocruz.htm. Acesso em: 5 out. 2020.

LUGONES, M. Rumo a um feminismo decolonial. Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013. Acesso em: 5 out. 2020.

MANSO, C. C. Narrativas do não ver: (re)criações do corpo e do cegar. Niterói: Eduff, 2016.

MELLO, A. G. de. Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: Do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciênc. saúde coletiva, v. 21, n. 10, p. 3265-3276, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-812320152110.07792016. Acesso em: 5 out. 2020.

MELLO, A. G. de. Politizar a deficiência, aleijar o queer: algumas notas sobre a produção da hashtag #ÉCapacitismoQuando no Facebook. In: PRATA, N.; PESSOA, S. C. (org.), Desigualdades, gêneros e comunicação. São Paulo: Intercom, 2019. p. 125-142.

MELLO, A. G. de.; NUERNBERG, A. H. Gênero e Deficiência: interseções e perspectivas. Rev. Estud. Fem. (UFSC. Impresso), v. 20, n. 3, p. 635-655, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000300003. Acesso em: 5 out. 2020.

MINGUS, M. Changing the Framework: Disability Justice. Leaving Evidence. Disponível em: https://leavingevidence.wordpress.com/2011/02/12/changing-the-framework-disability-justice/. Acesso em: 5 out. 2020.

MINGUS, M. Disability Justice is Simply Another Term for Love. Leaving Evidence. Disponível em: https://leavingevidence.wordpress.com/2018/11/03/disability-justice-is-simply-another-term-for-love. Acesso em: 5 out. 2020.

MONTEIRO, A. C. L.; RAIMUNDO, M. P. B.; MARTINS, B. GERARD. A questão do sigilo em pesquisa e a construção dos nomes fictícios. Psicologia, Conocimiento y Sociedad, v. 9, n. 2, p. 157-172, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.26864/PCS.v9.n2.6. Acesso em: 10 nov. 2020.

MORAES, M. PesquisarCOM: política ontológica e deficiência visual. In: MORAES, M.; KASTRUP, V. (org.). Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa com pessoas com deficiência visual. Rio de Janeiro: Nau, 2010.

MORAES, M. PesquisarCOM: permanências e reparações. In: SILVEIRA, M.; MORAES, M.; QUADROS, L. C. de T. PesquisarCOM: caminhos férteis para a pesquisa em Psicologia. Rio de Janeiro: Nau, 2022.

MORAES, M.; ALVES, C. A. O que a universidade aprende e ensina com as pessoas com deficiência durante a pandemia. In: MENDES, A. et al. (org.). Diálogos sobre acessibilidade, inclusão e distanciamento social: Territórios existenciais na pandemia. Brasil: IdeiaSUS/Fiocruz; Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência; DIHS/Ensp/Fiocruz; UFG, 2020. p. 41-42. Disponível em: http://www.ideiasus.fiocruz.br/portal/publicacoes/livros/Livro_Dialogos_sobre_Acessibilidade_Inclusao_e_Distanciamento_Social_1ed.pdf. Acesso em: 12 jul. 2020.

NAÇÕES UNIDAS. Sumário de políticas: uma resposta inclusiva para as pessoas com deficiência face à pandemia por covid-19. Centro de Vida Independente. 2020. Disponível em: https://vidaindependente.org/wp-content/uploads/2020/05/onu-sumario-de-politicas-covid-19.pdf. Acesso em: 12 out. 2020.

PesquisarCOM. Deficiência visual e capacitismo com Camila Araújo Alves. Produção: Gabriela Machado e Leandro Marques. Idealização: Grupos de Pesquisa PersquisarCOM, Perceber Sem Ver/ Universidade Federal Fluminense. [S.l.]: BRDN, 1 vídeo (106 min), 2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9xCsekzo39U. Acesso em: 11 dez. 2020.

SILVA, L. L. da. Composições possíveis: travessias no pluriverso dos encontros com a surdez. 2018. Dissertação (Mestrado em Psicologia) _ Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2018.

SDH – Secretaria de Direitos Humanos. História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Produção: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Belo Horizonte: Fazenda Filmes, 1 vídeo (62 min), 2010. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uSZsJs3TN70. Acesso em: 23 jul. 2020.

SMDH – Sociedade Maranhense de Direitos Humano. Denúncia de violações dos direitos à vida e à saúde no contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil [recurso eletrônico] / Sociedade Maranhense de Direitos Humanos ... [et al.]. – Passo Fundo: Saluz, 2021.

TAYLOR, S. Beasts of Burden: Animal and Disability Liberation. New York: New Press, 2018.

THINK, O. Eixo 1: violência contra as mulheres. 2020. Disponível em: https://thinkolga.com/covid-19/violencia/. Acesso em: 11 dez. 2021.

Publicado

2025-02-27

Cómo citar

MORAES, M.; ALVES, C. A.; REZENDE, A. P.; SILVA, L. L. da; BRAGA, M. P.; TSALLIS, A.; CHILUVANE, A. L. F.; ABRANTES, S. P.; SANTOS, M. A. dos; MELO, R. C. D.; OLIVEIRA, V. N. da S. Discapacidad y “nueva normalidad”: algunas reflexiones para lisiar la universidad. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 35, n. 69, p. e07[2025], 2025. DOI: 10.18675/1981-8106.v35.n.69.s17519. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/17519. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Relatos de experiência

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.

Loading...