FORMAÇÃO DOCENTE: METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA ENSINO SUPERIOR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.v30.n.63.s13304

Palavras-chave:

Formação Docente, Metodologias Ativas de Aprendizagem, Ensino Superior, Mestrado em Administração

Resumo

As Instituições de Ensino Superior devem buscar meios para auxiliar o professor no exercício da profissão, bem como implantar programas de ensino com o efetivo envolvimento do aluno na aprendizagem. Neste contexto, o objetivo deste estudo é analisar o processo de formação docente no curso de Mestrado em Administração, com o uso de metodologias ativas de aprendizagem, bem como descrever os resultados das práticas pedagógicas utilizadas na disciplina de Seminário de Docência. Esta pesquisa classifica-se como qualitativa, descritiva, desenvolvida a partir de um estudo de caso. Como resultados destaca-se que a Active Learning incentiva a autonomia do aluno para a construção do conhecimento e desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais.

Referências

ABEYSEKERA, A.; DAWSON, P. Motivation and cognitive load in the flipped classroom: definition, rationale and a call for research. Higher Education Research & Development, v. 34, n. 1, p. 1-14, 2015.

BAEPLER, P.; WALKER, J. D.; DRIESSEN, M. It's not about seat time: Blending, flipping, and efficiency in active learning classrooms. Computers & Education, v. 78, p. 227-236. 2014.

BAPTISTA, G. C. S. A importância da reflexão sobre a prática de ensino para a formação docente inicial em ciências biológicas. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 5, n. 2, p. 85-93, 2003.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70, 2004.

BIGGS, J. Teaching for quality learning at university. 2 ed. Maidenhead, Berkshire: Open University Press, 2003.

BIGGS, J. What the student does: teaching for enhanced learning. Higher Education Research & Development, v. 31, n. 1, p. 39-55, 2012.

BONNELL, C. C.; EISON, J. A. Active learning: Creating excitement in the classroom. Washington: George Washington University Press, 1991.

BOROCHOVICIUS, E. TORTELLA, J. C. B. Aprendizagem Baseada em Problemas: um método de ensino-aprendizagem e suas práticas educativas. Ensaio: Avaliação e Política Públicas em Educação, v. 22, n. 83, p. 263-294, abr./jun. 2014.

BROWNELL, S. E.; TANNER, K. D. Barriers to faculty pedagogical change: lack of training, time, incentives, and tensions with professional identity? CBE-Life Sciences Education, v. 11, n. 4, p. 339-346, 2012.

FERRAZ, A. P. C. M.; BELHOT, R. V. ‘Loom's taxonomy and its adequacy to define instructional objective in order to obtain excellence in teaching. Gestão da Produção, v. 17, n. 2, p. 421-431. 2010.

FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004.

GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Bookman, 2009.

GIL, A. C. Elaboração de casos para o ensino de Administração. Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, v. 2, n. 2, p. 7-16, 2004.

GILBOY, M. B.; HEINERICHS, S.; PAZZAGLIA, G. Enhancing Student Engagement Using the Flipped Classroom. Journal of Nutrition Education and Behavior, v. 47, n. 1, p. 109-114, 2015.

HUNG, H.-T. Flipping the classroom for English language learners to foster active learning. Computer Assisted Language Learning, v. 28, n. 1, p. 81-96, 2015.

IKEDA, A. A.; VELUDO-DE-OLIVEIRA, T. M.; CAMPOMAR, M. C. O caso como estratégia de ensino na área de Administração. RAUSP – Revista de Administração, v. 41, n. 2, p. 147-157, 2006.

LASPAU – Academic and Professional Programs for the Americas. 2016. Disponível em: http://www.laspau.harvard.edu. Acesso em: 23 jul. 2016.

MISSILDINE, K.; FOUNTAIN, R.; SUMMERS, L.; GOSSELIN, K. Flipping the classroom to improve student performance and satisfaction. The Journal of Nursing Education, v. 52, n. 10, p. 597-599, 2013.

KRATHWOHL, D. R. A revision of Bloom’s taxonomy: an overview. Theory into practice, v. 41, n. 4, p. 212-218, 2002.

O'FLAHERTY, J.; PHILLIPS, C. The use of flipped classrooms in higher education: a scoping review. Internet and Higher Education, v. 25, p. 85-95, 2015.

SCHWERDTA, G.; WUPPERMANN, A. C. Is traditional teaching really all that bad? A within-student between-subject approach. Economics of Education Review, v. 30, n. 2, p. 365-379, 2011.

ROESCH, S. M. A. Notas sobre a construção de casos para ensino. RAC – Revista Administração Contemporânea, v. 11, n. 2, p. 213-234, 2007.

ROESCH, S. M. A. Como narrar um caso para ensino. GVcasos – Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração, s./v. Edição Especial, p. 1-6, 2011.

SA, L. P.; FRANCISCO, C. A.; QUEIROZ, S. L. Estudos de caso em química. Química Nova, v. 30, n. 3, p. 731-739, 2007.

SIGNORI, G. G.; DE GUIMARÃES, J. C. F.; SEVERO, E. A.; ROTTA, C. Gamification as an innovative method in the processes of learning in higher education institutions. International Journal Innovation and Learning, v. 24, n. 2, p.115-137, 2018.

SMITH, K. A.; SHEPPARD, S. D.; JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T. Pedagogies of engagement: classroom-based practices. Journal of Engineering Education, v. 94, n. 1, p. 87-101, 2005.

STHEM Brasil – Science, Technology, Humanity, Engineering and Mathematics. 2018. Disponível em: http://sthembrasil.com/site/. Acesso em: 1 fev. 2018.

WANNER, T.; PALMER, E. Personalising learning: Exploring student and teacher perceptions about flexible learning and assessment in a flipped university course. Computers & Education, v. 88, p. 354-369, 2015.

YIN, R. K. Case study research: design and methods. 4. ed., Thousand Oaks: Sage Publication, 2009.

Publicado

2020-08-28

Como Citar

SEVERO, E. A.; GUIMARÃES, J. C. F. de; SERAFIN, V. F. FORMAÇÃO DOCENTE: METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA ENSINO SUPERIOR. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 30, n. 63, p. 1–18, 2020. DOI: 10.18675/1981-8106.v30.n.63.s13304. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/13304. Acesso em: 29 mar. 2024.