Reformas Educacionais: consequências para os sistemas e para os trabalhadores em educação

Autores

  • Heleno Araújo Filho SINTEPE/PE

Palavras-chave:

Políticas educacionais. Sistemas de ensino. Trabalhadores em educação. Participação social.

Resumo

O presente artigo aborda as consequências das reformas educacionais, ocorridas a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, na educação básica. Essas reformas foram elaboradas sem a participação social, fazendo com que haja ainda no país um elevado número de pessoas não alfabetizadas, um grande percentual de analfabetos funcionais, a não universalização do atendimento escolar, baixa qualidade do aprendizado e uma escola com dificuldades de cumprir o papel de preparar o cidadão para a vida e o trabalho. Além disso, as políticas educacionais levaram um longo tempo, após a Constituição, para serem aprovadas e não atenderam às reivindicações e expectativas dos trabalhadores da educação. Contudo, nos últimos três anos houve mudanças na estrutura da educação brasileira levando a alguns avanços; mas, ainda, há desafios a serem superados. O autor conclui chamando a atenção para a importância da participação, organização e intervenção das entidades organizadas dos movimentos sociais para que os desafios presentes na educação sejam superados e esta esteja no rumo certo.

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Como Citar

ARAÚJO FILHO, H. Reformas Educacionais: consequências para os sistemas e para os trabalhadores em educação. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 21, n. 38, p. 45–58, 2012. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/5264. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos