Trabalho ímprobo e fatigador

Autores

  • Daniel Cavalcanti de Albuquerque Lemos Doutor em Educação – Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol24.n47.p05-22

Palavras-chave:

Salário, trabalho, profissão docente, educação, século XIX.

Resumo

O presente artigo investiga as condições de trabalho, a situação econômica e a remuneração de professores e professoras do magistério público primário da Corte Imperial, durante a segunda metade do século XIX. Para tal análise é importante perceber em que condições era exercido o magistério nas escolas da Corte, considerando os problemas materiais, as condições das escolas, a questão dos salários, o poder de compra e a situação dos vencimentos dos professores em relação ao custo de vida da cidade do Rio de Janeiro do período e em relação com os demais funcionários públicos da Corte Imperial. Para a questão salarial é importante entre outros fatores identificar a situação funcional dos professores, como a localização da escola, o número de alunos, o tempo de atuação no magistério. Utilizo para isso fontes produzidas pelos próprios professores, como cartas, artigos, abaixo-assinados e manifestos onde denunciam os problemas que encontram no exercício da profissão. Também investe no posicionamento do Estado Imperial sobre a situação dos professores, por intermédio de relatórios produzidos no âmbito da administração pública, recorrendo ainda às leis de ensino que fixam as vantagens e obrigações dos professores.

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Publicado

2014-12-18

Como Citar

LEMOS, D. C. de A. Trabalho ímprobo e fatigador. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 24, n. 47, p. 05–22, 2014. DOI: 10.18675/1981-8106.vol24.n47.p05-22. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/7715. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê