EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO ESTÉTICA: UM PROCESSO EDUCATIVO PARA A SUSTENTABILIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.v30.n.63.s12349

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Educação estética, Educação ambiental.

Resumo

Este artigo tem o objetivo de compreender a educação ambiental e a educação estética como um caminho possível para a sustentabilidade humana. Neste trabalho, elucidamos aspectos que são relevantes para que se atinja uma sociedade com mais qualidade e solidária para todos os seres. Discutimos a concepção de desenvolvimento sustentável, elegendo a conceituação de sustentabilidade significativa que se contrapõe a lógica capitalista. Assim, a necessidade de uma educação estética e ambiental é significativamente importante na formação humana que, ao serem estimuladas, no contexto educativo podem contribuir no desenvolvimento humano em sua totalidade. Desta forma, este trabalho propõe uma reflexão crítica sobre sustentabilidade a partir do campo da educação estética e da educação ambiental, cujo propósito é problematizar esse processo de reificação que separa o ser humano de si mesmo e do outro. Enfatizamos no mesmo a necessidade de emancipação dos sentidos e nesse processo a educação estética e a educação ambiental podem ter um papel central.

Referências

ALCÂNTARA, N. Ontologia e alienação. São Paulo: Instituto Lukács, 2014.

ALMEIDA, M. da C. de. Mapa inacabado da complexidade. In: SILVA, A. A. D. da; GALEANO, A. Geografia - ciência do complexus: ensaios transdisciplinares. Porto Alegre: Sulina, 2004, p. 9-41.

BERTOLUCCI, L. M. M. O desfio de tornar as cidades sustentáveis. In: DIAS, S. I. S. (org.). Planejamento urbano e regional: ensaios acadêmicos do CAUFAG em 2007. Cascavel: Smolarek arquitetura, 2007, s.p.

CUNHA, A. G. da. Dicionário etimológico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.

DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004.

DIEGUES, A. Desenvolvimento sustentável ou cidades sustentáveis. São Paulo: Perspectiva, v. 6, n. 1 e 2, jan./jun. 2003.

DOLCI, L. N.; MOLON, S. I. Educação Estético-Ambiental: o que revelam as dissertações e teses defendidas no Brasil. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. 2, p. 785-806, abr./jun. 2018. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v13.n2.2018.9656. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/9656. Acesso em: 5 out. 2018.

DUARTE JÚNIOR, J. F. A montanha e o videogame: escritos sobre educação. Campinas: Papirus, 2010.

ESTÉVEZ, P. R. A educação estética: experiências da escola cubana. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2003.

JACOBI, P. Meio Ambiente e Educação para a Cidadania: o que está em jogo nas grandes cidades?. In: SANTOS, J. E. dos; SATO, M. A Contribuição da Educação Ambiental à Esperança de Pandora. São Carlos: Rima, 2006, p. 423-437.

JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, s/v, n. 118, p. 189-205, mar. 2003.

LAYRARGUES, P. P. Um Panorama da Educação Ambiental no Brasil. Anais do Seminário Nacional de Pesquisa em Educação. Pesquisa em Educação Ambiental. ANPED. 2003. Poços de Caldas, MG. Disponível em: www.anped.org.br/philippepomierlayrargues.doc.2003. Acesso em: 2 out. 2008.

LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2006.

MARIN, A. A.; OLIVEIRA, L. C. B. A experiência estética em Dufrenne e Quintás e a percepção de natureza: para uma educação ambiental com bases fenomenológicas. Revista Eletrônica Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande, v.15, s/n, p. 196-210, jul./dez. 2005. DOI: https://doi.org/10.14295/remea.v15i0.2935. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/2935. Acesso em: 5 out. 2018.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.

MEDINA, N. M. A formação dos professores em educação fundamental. Panorama da educação ambiental no ensino fundamental/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, SEF, 149 p., 2001.

MÉSZÁROS, I. A teoria da alienação em Marx. São Paulo: Boitempo Editorial, 2006.

MORIN, E. O Método 6: ética. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2005.

PELIZZOLI, M. L. Correntes da ética ambiental. Petrópolis: Vozes, 2003.

RUSCHEINSKY, A.; COSTA, A. L. A Educação Ambiental a partir de Paulo Freire. In: RUSCHEINSKY, A. Educação Ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 73-89.

SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. As ideias estéticas de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

SAUVÉ, L. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: uma análise complexa 1. Revista Educação Pública. UFMT, v. 6, n. 10, jul./dez. 1997, p. 72-103.

SÃO PAULO. Secretaria do Meio Ambiente. Documento extraído de Educação Ambiental e Desenvolvimento: Documentos Oficiais. Coordenadoria de Educação Ambiental. São Paulo, 1994.

SILVEIRA, E. Educação estética ambiental e teatro do oprimido: fundamentos e práticas comuns. 2009.185 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, 2009.

SIMÕES, L. Estudo semântico e diacrônico do sufixo ‘-dade’ na língua portuguesa. 2009. 207 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2009.

Publicado

2020-06-30

Como Citar

DOLCI, L. N.; PEREIRA, A. M. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO ESTÉTICA: UM PROCESSO EDUCATIVO PARA A SUSTENTABILIDADE. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 30, n. 63, p. 1–16, 2020. DOI: 10.18675/1981-8106.v30.n.63.s12349. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/12349. Acesso em: 29 mar. 2024.