Análise sobre os espaços lúdicos e brinquedotecas presentes em centros municipais de educação infantil brasileiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18675/1981-8106.v32.n.65.s14952

Palavras-chave:

Educação Infantil. Brincar. Brinquedotecas. Espaço Lúdico. Ensino

Resumo

A atividade lúdica na educação infantil é relevante, uma vez que se trata de uma das linguagens que a criança utiliza para construir a realidade. Nesse contexto, surgem as brinquedotecas escolares, oferecendo possibilidades variadas de brinquedos e brincadeiras que podem promover enriquecimento das ações lúdicas e se articulam à proposta político-pedagógica da escola e às práticas do professor. O objetivo consistiu em analisar as brinquedotecas presentes em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) brasileiros. Participaram da pesquisa 246 acadêmicos do curso de Pedagogia EaD de diferentes regiões do país. Os participantes dirigiram-se a um (ou mais) CMEI de sua respectiva cidade e, a partir da observação realizada naquele contexto, responderam a dois questionários disponibilizados na forma on-line. A análise dos dados foi organizada em dois eixos: a) caracterização dos CMEIs; e b) espaços lúdicos, brinquedotecas e prática pedagógica nos CMEIs. Os resultados indicaram que muitos CMEIs têm brinquedotecas ou espaços lúdicos, no entanto são utilizados, em sua maioria, para cobrir lacunas da rotina escolar, o que possibilita reflexões sobre a formação docente na Educação Infantil.

Referências

ABRAMOWICZ, A. O direito das crianças à educação infantil. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 14, n. 3, p. 13-24, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643858. Acesso em: 20 jan. 2022.

ABRAMOWICZ, A; LEVCOVITZ, D. ; RODRIGUES, T. C. Infâncias em educação infantil. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 20, n. 3, p. 179–197, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/cfMLxpmmX6VCvsqsWHFGfJg/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 20 jan.2022

ATKINSON, P. Uma breve história das brinquedotecas. In: OLIVEIRA, V. B. de. (org.). Brinquedoteca: uma visão internacional. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. p. 36-51.

BARBOSA, A. P. M. Ludoteca: um espaço lúdico. 2010. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010. Disponível em: http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/2010%20ANA%20PAULO%20MONTOLEZI.pdf. Acesso em: 16 jan. 2020.

BIANCHINI, L. G. B.; ARRUDA, R. B.; GOMES, L. R. Ludicidade e educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2015, 169 p.

BOMTEMPO, E. Brincando se aprende: uma trajetória de produção científica. 1997. Tese (Livre-docência em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 20 fev. 2020.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MECSEF, 1998.

BROUGÈRE, G. Brinquedos e companhia. Tradução de Maria Alice A. Sampaio Doria. São Paulo: Cortez, 2004.

CAMPOS, R. A Brinquedoteca Reflexões Pedagógicas. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 5, n. 9, p. 401-414, jul./dez. 2011.

CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. (org.). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

CUNHA, N. H. da S. Brinquedoteca: definição, histórico no Brasil e no mundo. In: FRIEDMANN, A. et al. (coord.). O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta/Abrinq, 1996. p. 39-52.

FERRONATO, R. F.; BIANCHINI, L. G. B.; PROSCÊNCIO, P. A. A infância e o direito de brincar: da didatização do lúdico à expressão livre das crianças. Revista Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 19, n. 36, p. 445-463, jul./dez. 2017.

FRIEDMANN, A. et al. (coord.). O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta/Abrinq, 1996.

HANK, V. L. C. O Espaço Físico e sua Relação no Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança. Brasil Escola – Meu Artigo, 12 abr. 2006. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-espaco-fisico-sua-relacao-no-desenvolvimento-aprendizagem-.htm. Acesso em: 16 jan. 2020.

HORN, M. da G. de S. Sabores, cores, sons, aromas: A organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1994.

KRAMER, S. (org.). Retratos de um desafio: Crianças e adultos na educação infantil. São Paulo: Ática, 2009.

OLIVEIRA, V. B. de (org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis: Vozes, 2000.

ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. (org.). Os fazeres na Educação Infantil. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SPODEK, B.; SARACHO, O. N. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artmed, 1998.

TEBET, G. G. de C.; ABRAMOWICZ, A. Creches, educação infantil e políticas públicas municipais: um olhar sobre a cidade de São Carlos – Brasil. Políticas Educativas, Porto Alegre, v. 3, n.2, p.25-39, 2010.

Downloads

Publicado

2022-04-04

Como Citar

BIANCHINI, L. G. B. .; FERREIRA, R. B.; SANTOS, A. dos . Análise sobre os espaços lúdicos e brinquedotecas presentes em centros municipais de educação infantil brasileiros. Educação: Teoria e Prática, [S. l.], v. 32, n. 65, p. e16[2022], 2022. DOI: 10.18675/1981-8106.v32.n.65.s14952. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/14952. Acesso em: 16 abr. 2024.