A EDUCAÇÃO INTEGRAL NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA: PARA ALÉM DA AMPLIAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol27.n56.p562-574Palavras-chave:
Educação Integral, Políticas públicas em educação, Pedagogia histórico-críticaResumo
As atuais políticas públicas de educação integral no Brasil partem da constatação de que os resultados escolares deixam a desejar, sendo necessário mais tempo para a realização de ações que revertam tal quadro. Mas as causas dessa situação são identificadas como externas ao âmbito propriamente pedagógico. O aumento do tempo escolar, ao invés de ser empregado em atividades que melhorem a aprendizagem dos conteúdos escolares, acaba sendo destinado a atividades que supostamente atacariam os problemas que impediriam o sucesso escolar, quais sejam: violência, “família desestruturada”, falta de interesse, ausência de perspectiva de vida etc. As escolas de tempo integral comumente realizam, no chamado contraturno, atividades desconectadas do ensino dos conteúdos escolares, com um caráter predominantemente recreativo e que, de certo modo, acabam prejudicando o estudo da criança, pois ela chega em casa cansada e não faz as tarefas escolares. Na perspectiva marxista da pedagogia histórico-crítica, esse tipo de educação em tempo integral não faz sentido, pois amplia o tempo de permanência da criança na escola, mas não garante o que proclama o discurso das políticas públicas, isto é, uma formação mais ampla e consequente melhoria da educação. Palavras-chave: Educação Integral. Políticas públicas em educação. Pedagogia histórico-crítica. Marxismo.Publicado
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